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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

QUEM SERÁ O CRAQUE DA AMÉRICA?


O brasileiro Neymar, do Santos, e o chileno Eduardo Vargas, do Universidad de Chile disputam o prêmio "Rei da América", dado pelo jornal uruguaio 'El País', que equivale ao melhor jogador do continente em 2011.


Claramente, os dois atacantes foram os que mais apareceram na América na atual temporada. O brasileiro chegou a ficar na lista inicial da Fifa para melhor jogador do mundo e foi o principal atleta na conquista santista da Taça Libertadores da América. Vargas, já acertado para jogar no Napoli-ITA no próximo ano, foi o craque da Copa Sul-Americana, competição ganha, de forma invicta, pelo time chileno.



Entre os técnicos, o também santista, Muricy Ramalho concorre ao prêmio com Jorge Sampaoli (Argentina), Oscar Tabárez (Uruguay), Osorio (Colombia), Farías (Venezuela), Falcioni (Argentina), Bauza (Argentina), Bruce Arena (Estados Unidos), Gareca (Argentina), Aguirre (Uruguay) e Marcelo Gallardo (Argentina).


Acho Neymar mais jogador que Vargas que também é cracaço de bola. A premiação, em minha opinião, deve ficar com o brasileiro, apesar do último trimestre em que ningém, no continente, jogou mais que o chileno da La U. Em relação a treinador, não houve quem fizesse mais que o argentino Jorge Sampaioli da Universidad de Chile que, além da Sul-Americana, venceu o Campeonato Chileno e ficou invicto por cinco meses (quase 40 partidas).


Outros brasileros já venceram o Prêmio de Rei da América, casos de Bebeto (1989), Raí (1992), Cafu (1994) e Romário (2000).

TEM GENTE QUE NÃO SABE A HORA DE PARAR

Não podemos negar que o meia-atacante Rivaldo foi um dos jogadores brasileiros que mais fizeram sucesso no exterior em todos os tempos. Saído do interior de São Paulo, o pernambucano se tornou ídolo do La Coruña e brilhou intensamente com a camisa do Barcelona, onde foi escolhido o melhor jogador do mundo em 1999 pela Fifa.



Mas, como muitos atletas não está sabendo a hora de parar e vem colecionando passagens mal sucedidas pelos últimos clubes da carreira. Foi assim no Milan, no Cruzeiro( onde não atuou nem por um semestre) e depois em times inexpressivos como Olympiakos, AEK e Bunyodkor do Uzbequistão (treinado por Luiz Felipe Scolari).

Em 2011, resolveu anunciar que jogaria o Campeonato Paulista pelo Mogi Mirim, clube do qual era o presidente. Seria uma iniciativa válida, já que faria de um time pequeno, a atenção do Paulistão, mas uma "cavada" junto a Rogério Ceni o colocou no São Paulo, onde não rendeu nada e passou toda a temporada como reserva e nunca foi a primeira opção. Primeiro, o apoiador falou que era perseguido por Paulo Cesar Carpegiani e depois com Adilson Batista e Emerson Leão foi a mesma coisa, ou seja, sem oportunidades.


A última aparição com a camisa da Seleção Brasileira foi no empate em 3 a 3 com o Uruguai, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006. Até com a CBF, Rivaldo arrumou problema falando que não teve uma partida de despedida, por ser nordestino e não do eixo Rio-São Paulo.



O jogador foi muito importante na conquista do Mundial de 2002 na Ásia, mas depois a carreira entrou em total declínio. Na Grécia, ganhou alguns títulos pelo Olympiakos (tricampeão nacional - 2005,2006 e 2007), mas o futebol grego não tem fama nenhuma e o atleta caiu no ostracismo, mesmo sendo bicampeão uzbeque (2008 e 2009). Na volta ao Brasil, só fiascos. Até que estreou bem pelo São Paulo ao marcar um lindo gol na vitória sobre o Linense pelo Campeonato Paulista, mas o corpo já não aguenta mais. Já são 39 anos e não é fácil.


Em dezembro, anunciou, via twitter, que não renovaria o vínculo com o São Paulo e que procuraria outro clube. A idéia é atuar por mais uma temporada no Brasil. Chegou a ser noticiado uma possível volta ao Santa Cruz, onde iniciou a carreira em 1991. Acho até que seria uma boa para o clube que conseguiu o acesso para a Série C do Brasileirão. Seria o retorno de um ídolo mundialmente conhecido e jogar na teceira divisão não seria tão sacrificante, apesar das longas viagens. Rivaldo também foi falado nos bastidores de Atlético-PR, Criciúma e Portuguesa (esta de volta à Série A), mas o alto salário aparece como principal empecilho. A direção da Lusa negou qualquer contato.



É uma pena um jogador que já foi eleito o melhor do mundo e que ganhou os principais títulos no Continente, como Campeonato Brasileiro, Espanhol, Champions League, onde também já foi o goleador máximo (em 2000 com a camisa do Barcelona ao marcar 10 gols), ter de optar por jogar em times de divisão inferiores. Será que não seria mais honroso se tivesse ficado no Mogi Mirim e ter jogado apenas o Paulistão 2011 para dar mais visibilidade ao Sapão? Mas parece que o olho cresceu e Rivaldo não sabe que a idade e a condição física são elementos preponderantes para um atleta de alto rendimento. Mal comparando, mas vejam o caso de Michael Shumacher no retorno à Fórmula 1.

CHILENO COBIÇADO NO FUTEBOL CARIOCA

Após a excelente campanha da Universidad de Chile que culminou com o título invicto da Copa Sul-Americana, o lateral-esquerdo José Rojas vem sendo alvo de uma disputa carioca para 2012.


O jogador de 28 anos desperta o interesse de Botafogo, Fluminense e Vasco. Rojas foi o capitão da La U na atual temporada e além de atuar na lateral, pode quebrar um galho na zaga.

Rojas foi revelado pelo clube chileno, onde conquistou o Torneio Apertura de 2004, 2009 e 2011. O defensor teve uma rápida passagem pelo futebol argentino, no Independiente (2006).


Rojas também já teve o nome ligado ao Grêmio. Segundo fontes, teria sido oferecido ao clube gaúcho por estar insatisfeito em não ter tido um reajuste salarial na La U. O versátil jogador já teve duas participações com a camisa da Seleção do Chile.


Não é novidade para ninguém que o Botafogo corre atrás de um lateral após a saída de Cortês que foi para o São Paulo. O Flu busca uma sombra para Carlinhos. Já o Vasco, parece ter acertado com Thiago Feltri, mas ainda quer mais um para a carente posição, já que a negociação com o colorado Kleber estaria chegando ao fim.


Entre os três cariocas, o Alvinegro, que não disputará a Taça Libertadores da América, é o menos atraente. Entre o Tricolor e o Vasco, o time das Laranjeiras sempre paga melhores salários. Se bem que não é difícil de um clube brasileiro agradar um jogador que venha de um país vizinho da América do Sul em termos financeiros.


Acompanhei Rojas nos jogos da Sul-Americana e gostei do que vi. Marca muito bem como lateral, com excelente posicionamento, e sabe se virar como zagueiro. Com certeza seria útil para qualquer um dos clubes citados no post.