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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

EX-JOGADOR TENTARÁ SALVAR O CORITIBA DA QUEDA

Péricles Chamusca não resistiu à derrota, em casa, para o Criciúma e foi demitido pela diretoria do Coritiba. O ex-jogador Tcheco assume até o fim do Brasileiro com a missão de evitar o rebaixamento. O Coxa entrou na zona após os resultados da 35ª rodada. 

Chamusca ficou 47 dias no clube paranaense e teve um aproveitamento muito fraco. Além da eliminação na Copa Sul-Americana para o desconhecido Itagüi-COL, no Brasileiro, em 11 jogos, foram três vitórias, um empate e sete derrotas. Teve um bom momento quando venceu o Grêmio por 4 a 0 e o campeão, Cruzeiro.

O Coritiba vai decidir a vida no Brasileirão nos três próximos compromissos contra Internacional (fora), Botafogo (casa) e São Paulo (fora).

Não considero que o Coxa tenha time para ser rebaixado. Chegou a liderar o campeonato, mas faz um returno muito ruim. Consiero Tcheco, mesmo sem experiência como treinador, uma melhor opção que Péricles Chamusca até pelo conhecimento que tem do elenco e da história do clube.

TUDO IGUAL NA IDA. MELHOR PARA O FLAMENGO

A pressão foi muito grande. A Vila Capanema, lotada, se transformou em um caldeirão, mas o Flamengo conseguiu um bom resultado ao empatar em 1 a 1 e joga por vitória simples ou empate sem gols para conquistar o tricampeonato da Copa do Brasil. A finalíssima será na próxima quarta-feira no Maracanã.

A primeira chance perigosa foi dos cariocas com o zagueiro Chicão que pegou mal na após cruzamento na área. Na resposta, o Furacão foi mais eficiente e abriu o placar. Com movimentação e boa troca de passes, Marcelo (melhor da equipe paranaense em campo) soltou uma bomba a 126km/h e Felipe, que voltava ao time, nada pôde fazer.

Mas o Flamengo não se abateu e respondeu na mesma moeda. Amaral soltou um tijolaço da intermediária. A bola descaiu e entrou. O chute foi um pouco mais devagar que o de Marcelo (99km/h). Este foi o primeiro gol do volante pelo Flamengo, apenas o segundo na carreira, mas de tanta importância. Na comemoração, o cão de guarda de Jayme de Almeida imitou um pitbull.

O Rubro-Negro carioca ainda teria duas baixas por lesão na primeira etapa. André Santos e Chicão saíram contundidos. No fim do primeiro tempo, Everton cabeceou com perigo e quase desempatou a partida.

No segundo tempo, o Atlético-PR foi mais ofensivo. Felipe salvou em cabeçada do ex-flamenguista Luiz Alberto e em chute cruzado de Marcelo. Pelo Fla, Luiz Antonio fez boa jogada pela direita, mas foi fominha ao não cruzar para Hernane. João Paulo assustou em cruzamento da esquerda.

Mas a chance de maior perigo dos cariocas foi uma cobrança de falta de Luiz Antonio que passou raspando a trave de Weverton. Certamente, se vai no gol, entra. Everton ainda tentou para o time da casa, mas parou em Felipe que voltou muito bem ao time do Flamengo.

A vantagem para a volta é dos cariocas, mas o Atlético-PR já provou o quanto é perigoso. Vale lembrar o último encontro entre as equipes no Maracanã, mas o favorito ao título passa a ser o Flamengo.

MACACA APRONTA DE NOVO NA SUL-AMERICANA

A Ponte Preta provou que é um time no Campeonato Brasileiro e outro na Copa Sul-Americana. Nem mesmo com mais de 53 mil torcedores no Morumbi e saindo atrás no placar, a Macaca se desesperou e venceu o São Paulo por 3 a 1 no jogo de ida das semifinais da competição internacional.

Em Mogi Mirim, o Tricolor vai precisar vencer por três gols de diferença para tentar buscar o bicampeonato do torneio.

A partida registrava uma marca importante. Rogério Ceni chegou a 1116 jogos pelo clube do Morumbi e igualou a marca de Pelé no Santos. Digno de aplausos nos dias atuais. Muricy Ramalho começou a partida com Luis Fabiano no banco de reservas, barrado.

Aos 20 minutos, o Tricolor saiu na frente. Diego Sacoman falhou na saída de bola, Aloísio roubou e passou para Paulo Henrique Ganso, que limpou a marcação e bateu com categoria no canto. Sem chance de defesa para Roberto.

A Ponte Preta cresceu na partida. Principalmente na correria de Uendel e Rildo. Aos 43 minutos, veio o empate. Elias cruzou e Antônio Carlos desviou contra a própria meta. Gol contra do zagueiro-artilheiro.

No segundo tempo, duas coisas chamaram a atenção: o temporal que caía no Morumbi e a coragem da equipe de Campinas em se lançar ao ataque. Aos sete minutos, a virada. Rogério Ceni fez linda defesa em chute de Elias, mas o atacante Leonardo mostrou oportunismo e marcou o segundo.

Ainda tinha tempo para mais. Uendel fez o terceiro em bonito chute. A bola desviou em Wellington e tirou Ceni da jogada.

No fim, o São Paulo tentou, ao menos, diminuir. Luis Fabiano parou em Roberto e Arthur ainda salvou finalização de Wellington.

O São Paulo tem mais time, mas a Ponte mostrou mais interesse e vontade de vencer. Não será fácil virar o placar em Mogi, mas a tradição pode pesar a favor do Tricolor, porém aposto na Macaca como favorita para avançar à decisão.