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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A VOLTA DO ORIENTE MÉDIO PODE SER UM PESADELO PARA OS TORCEDORES


Muitos jogadores consagrados no futebol brasileiro procuram a independência financeira no Oriente Médio e todos eles voltam ao Brasil tempos mais tarde. Só que na Arábia ou no Catar, o ritmo é bem mais tranquilo. Lá são menos treinos, jogo só uma vez por semana e a cobrança e responsabilidade são mínimas.

Ao voltarem para o Brasil, os atletas sentem a diferença na carga de treinamentos, no número de jogos e por isso não rendem. Podemos observar este fenômeno com três atletas que chegaram para reforçar suas equipes no Campeonato Brasileiro, mas que até agora não entraram em forma e não conseguem produzir.

No Vasco, Felipe voltou com status de Maestro. Agora o camisa 6 da Colina está machucado, mas antes de se contundir, não fez uma boa partida sequer e ainda foi um dos principais responsáveis pelo gol de empate do Fluminense no Maracanã.

Ainda no futebol carioca, Renato Abreu voltou ao Flamengo para ocupar seu lugar de guerreiro, mas é visível a falta de forma do Urubu-Rei. Renato Abreu só entra em campo para cobrar faltas e nem isso acertou ainda. Renato anda em campo e não consegue nem achar um posicionamento ideal.

No Palmeiras, o Mago Valdivia retornou para pegar seu lugar de ídolo de volta, mas o chileno também está mal demais. No Al Ain, Valdivia era o cara, mas no Palmeiras, estava sendo substituído em todos os jogos e na última rodada, Felipão barrou o Mago.

O que será que acontece com estes jogadores? Ninguém pode questionar a qualidade técnica de Felipe, Renato Abreu e Valdivia, mas futebol brasileiro é muito diferente do Oriente Médio.

Uma exceção entre os atletas que vieram do Oriente Médio é o Sheik Emerson. Esse sim chegou jogando muita bola e metendo gol. Em oito jogos, Emerson marcou sete vezes. Talvez se explique pelo fato de ter passado menos tempo por lá. Emerson saiu do Flamengo em 2009 e voltou ao Brasil em 2010. Já os outros casos são de atletas que ficaram muitos anos esquecidos e acomodados no Catar.

Um comentário:

  1. O que acontece meu caro amigo Maurício é que estes atletas vão em busca apenas de dinheiro. Quanto mais tempo ficam por lá, mais sofrem na volta.

    Lá o programa de treinamentos é patético. Chegam a não treinar nenhuma sexta-feira, pois é o dia sagrado da raza para os mulçulmanos (como é o domingo para os católicos).

    Os jogos são disputados em um ritmo muito mais cadenciado e lento, beirando ao futebol de várzea.

    Ganham dinheiro, mas perdem condicionamento! Aí está o resultado!

    Um abraço

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