PRESSÃO DERRUBA ADILSON NO SANTOS

A torcida pediu, a diretoria já não estava muito satisfeita e o resultado foi a demissão de Adilson Batista no Santos.

Depois do empate em casa diante do São Bernardo no último sábado, os dirigentes se reuniram e decidiram pelo afastamento do treinador. A crise entre os torcedores e o técnico se intensificou após a má estreia na Taça Libertadores da América com um empate contra o modesto Deportivo Táchira-VEN e da derrota para o Corinthians.

Na partida contra o Cerro Porteño pela Libertadores, a equipe será dirigida pelo auxiliar Marcelo Martellote que foi quem comandou o Santos na reta final do Brasileirão do ano passado.

Adilson foi contratado em novembro, mas só assumiu o Peixe no início deste ano. No começo do Paulistão, veio a liderança, mas depois vieram atuações irregulares e a insatisfação dos torcedores e dirigentes. Em 11 jogos, Adilson venceu cinco partidas, empatou outras cinco e só perdeu para o Corinthians, mas já foi o suficiente para não agradar na Vila.

Desde que saiu do Cruzeiro, onde ficou por três temporadas, Adilson coleciona fracassos. No Corinthians e no Santos não chegou a ficar nem dois meses em cada. Eu, que já fui um defensor do trabalho do treinador, começo a questionar o estilo Adilson Batista. Talvez ele tenha durado tanto em Minas Gerais por quer o time era bom.

A diretoria do Peixe já corre atrás de substitutos. Abel Braga, sempre cotado, afirmou ser impossível sair do mundo árabe neste momento. Um nome que ganha muita força é o de Ney Franco que comandou a Seleção Brasileira sub-20 na conquista do Sul-Americano.