Um nome bem conhecido no futebol mundial salvou o Corinthians da derrota no primeiro jogo da final da Taça Libertadores da América. Romário. Não é o cara, mas foi o tal na Bombonera. Romarinho entrou no final do jogo e, no primeiro toque na bola, aos 40 minutos, marcou o gol de empate contra o Boca Juniors. Fim de jogo: 1 a 1. Bom resultado para os brasileiros.
Uma vitória simples no Pacaembu dá o inédito título ao time do Parque São Jorge e a conquista pode vir de forma invicta. Empate, por qualquer placar, leva o jogo para a prorrogação.
A Bombonera estava completamente lotada. Claro que Diego Armando Maradona estava lá no camarote torcendo pelo Boca Juniors.
A defesa do Corinthians, mais uma vez, se portou muito bem. Não por acaso, entrou em campo como a melhor da hitória da competição.
Quem ameaçou primeiro foi o time brasileiro. Paulinho mandou de longe e o goleiro Orión apareceu muito bem, salvando os donos da casa. A resposta veio em jogada de Mouche que o ex-corintiano Santiago Silva teria feito o gol não fosse a bola ter tocado em Alessandro no meio do caminho.
O técnico Tite perdeu o velocista Jorge Henrique ainda no primeiro tempo. Liedson foi o escolhido para entrar na ''guerra'' .
No segundo tempo, o time da casa partiu para cima e foi bem superior. Era a hora da defesa corintiana entrar em ação.
Aos 15 minutos, Cássio fez boa defesa em chute de Mouche. Mas aos 28 minutos, o Boca abriu o marcador. Santiago Silva cabeceou, Chicão tentou cortar com a mão, mas o zagueiro Roncaglia marcou. Se não tivesse sido gol, seria pênalti com Chicão expulso por colocar a mão na bola. Erradamente, o árbitro deu apenas cartão amarelo ao defensor.
Depois do gol, com o estádio inflamado, os argentinos queriam mais. O técnico Tite teve uma luz e colocou Romarinho no lugar de Danilo. Poucos iriam com um atacante na vaga de um meia em plena Bombonera e sendo atacado.
A recompensa veio em seguida. Riquelme (má atuação) perdeu bola no meio para Paulinho que tocou para Emerson dar bela assistência para o novo talismã. Romarinho saiu na cara de Orión e deu um bonito toque para empatar a partida. Que estrela tem o ex-jogador do Bragantino que já tinha decidido o clássico do último domingo contra o Palmeiras. Deve virar ídolo da Fiel em breve.
No último lance, já nos acréscimos, a trave salvou os brasileiros. Viatri cabeceou, a bola bateu no poste e, no rebote, Cvitanich não conseguiu aproveitar. Sorte de campeão? Está parecendo.
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