Luiz Felipe Scolari não resistiu a mais uma derrota no Campeonato Brasileiro (14º no geral) e não é mais o técnico do Palmeiras. O fato causa estranheza até porque treinador e diretoria estavam com discurso afinado há uma semana quando falavam que a parceria não seria interrompida nem em caso de rebaixamento. O que está muito próximo de acontecer.
O último jogo de Felipão no Alviverde foi a derrota para o Vasco em São Januário por 3 a 1, de virada. Há pouco mais de dois meses, o treinador levou o clube à conquista da Copa do Brasil. Já tinha muito tempo que o Palmeiras não conquistava um título de projeção nacional.
O time é muito fraco. Falo isso desde o ano passado. Felipão fez milagre em ganhar a Copa do Brasil. No Brasileiro, as seguidas contusões fez com que o enxuto elenco fosse posto à prova. E a penúltima colocação na tabela não é por acaso.
O Palmeiras está em 19º lugar com apenas 20 pontos ganhos. Para sair da zona, precisa ter um aproveitamento de time do G4 nessas 14 rodadas que faltam para terminar o campeonato. Acho que vai ser muito difícil de escapar. Ainda mais agora sem Felipão.
A demissão aconteceu após uma reunião com o presidente, Arnaldo Tirone. O treinador tinha contrato até o final de 2012 e uma multa de 1 milhão de reais em caso de rescisão, mas a decisão foi tomada em comum acordo e não deve haver a necessidade do pagamento da quantia.
Chega ao fim a segunda passagem do treinador pelo clube. Na primeira, Felipão conquistou o título mais importante da história do Palmeiras (a Taça Libertadores da América em 1999). A volta de Felipão foi em 2010. Nas últimas três temporadas, foram 154 partidas com 65 vitórias, 47 empates e mais 42 derrotas.
Não achei certa a saída de Luiz Felipe Scolari. A diretoria ainda não decidiu pelo substituto. O nome de Emerson Leão, atualmente no São Caetano, vinha sendo falado, mas nas últimas horas Jorginho, do Bahia, surgiu como o preferido dos dirigentes.
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