O jogo começou bem pegado. Toda jogada tinha discussão. Parecia um confronto entre Brasil e Argentina.
O Palmeiras assustou primeiro em cobrança de falta de Ayrton aos 24 minutos que carimbou o travessão de Saucedo. Na sobra, Marcelo Oliveira desperdiçou. Só que dois minutos depois, Riascos recebeu na entrada da área e bateu fraco, mas contou com total contribuição do goleiro Bruno que deixou que a bola passasse debaixo de suas pernas. Frangaço! Logo ele que salvou na partida de ida. O empate não bastava.
Aos 32 minutos, o árbitro Juan Soto expulsou Ruíz como se tivesse dando o segundo cartão amarelo ao defensor. Avisado pelo trio de arbitragem, o venezuelano consertou o erro e deixou o atleta em campo, mas amarelado.
O time do Palmeiras estava muito nervoso e a violência voltou à tona. Um retrato das jogadas ríspidas é que, só na primeira etapa, foram oito cartões amarelos. Os mexicanos sabem catimbar.
O técnico Gilson Kleina voltou para o segundo tempo com Souza na vaga de Wesley. E com menos de cinco minutos, mais dois cartões amarelos (um para cada lado).
O que estava difícil, ficou ainda pior aos seis quando o meia Arce acertou um belo chute de fora da área e aumentou a vantagem mexicana no Pacaembu. Ficou complicado!
Assim que levou o gol, Gilson Kleina sacou Charles e colocou o atacante Maikon Leite. O Palmeiras melhorou e aos 15 minutos, em bobeada da zaga mexicana, a bola tocou na mão de um defensor. O árbitro marcou o pênalti e Souza diminuiu batendo no meio do gol. Ainda havia esperança, mas só a vitória dava a vaga e o relógio era o maior inimigo.
O Palmeiras até chegou a fazer um gol com Kleber, de cabeça, mas o impedimento já estava marcado. Não faltava raça e nem vontade ao time do Palmeiras.
O golpe de misericórdia do Tijuana poderia ter saído aos 36 minutos. Em contra-ataque, Riascos recebeu, tirou do goleiro Bruno e chutou, mas Mauricio Ramos salvou em cima da linha. Pouco depois, Aguillar recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. No fim, Souza tentou de cabeça, mas Saucedo fez bonita defesa. e não havia tempo para mais nada. O nervosismo tomou conta do time alviverde que foi eliminado da competição para alegria do treinador Antônio Mohamed que correu pelo campo para comemorar a vaga.
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