Histórico! Assim podemos definir a campanha do Atlético-MG, campeão da Taça Libertadores da América de forma incontestável. Foi o maior dia da históra do clube nos 105 anos desde a fundação.
Mais uma vez, o Galo virou e tirou o resultado em casa. Jogando no Mineirão com quase 60 mil pessoas, os mineiros venceram por 2 a 0 no tempo regulamentar e por 4 a 3 nos pênaltis. Victor defendeu mais uma cobrança e foi herói novamente.
Este foi o quarto ano seguido que o futebol brasileiro venceu a competição. Nunca o país ganhou por quatro vezes consecutivas.
Este foi o quarto ano seguido que o futebol brasileiro venceu a competição. Nunca o país ganhou por quatro vezes consecutivas.
A partida começou bem truncada. Os jogadores estavam nervosos. Bernard era um dos mais exaltados e logo foi advertido com o cartão amarelo.
A primeira chance de perigo veio em chute cruzado de Diego Tardelli. Por pouco, Bernard e Jô não alcançam a bola. Ronaldinho arriscou de fora da área e Martín Silva espalmou. Pelo lado paragauio, Bareiro bateu e Victor pegou. Alejandro Silva também levou perigo. Sorte que o chute saiu fraco.
No intervalo, Cuca trocou Pierre por Rosinei e, logo no primeiro minuto, o meia que acabara de entrar cruzou, Pittoni falhou e , esperto, Jô mandou para o fundo das redes.
A torcida passou a acreditar ainda mais. Os gritos da arquibancada não paravam. Assim como palavras de incentivo. Tardelli recebeu cruzamento da direita e chutou para defesa de Silva. No rebote, Jô cabeceou e a bola tirou tinta da trave. O centroavante era o melhor em campo. Tentou chutando, mas o arqueiro uruguaio espalmou.
O Atlético-MG quase marcou o segundo meio sem querer. Após cruzamento na área, Leonardo Silva tentou ajeitar para Tardelli, mas pegou errado e a bola acabou indo na trave. Junior Cesar bateu cruzado e Martín Silva pegou mais uma.
O Olimpia teve duas boas chances. Na primeira, Salgueiro cabeceou muito mal. Pouco depois, Ferreyra teve a chance de decidir o confronto, chegou a driblar Victor, mas escorregou na hora de ajeitar para o chute. Sorte de campeão!
Ronaldinho chutou de fora da área, a bola desviou na zaga, mas não traiu o excelente goleiro do Olimpia. No rebote, Diego Tardelli, impedido, isolou.
Aos 40 minutos, Alecsandro fez bela jogada e foi derrubado pelo zagueiro Manzur que já tinha cartão amarelo e foi expulso. Um minuto depois, veio o gol do alívio que dava espenças aos torcedores. Bernard cruzou da direita e Leonardo Silva cabeceou bem, tirando de Silva. Festa no Mineirão!
Na prorrogação, a melhor chance do Galo foi com Réver que acertou o travessão. Achava que, com um a mais o Atlético-MG mataria a parada ainda na prorrogação. Mas não deu.
Nos pênaltis, o Olimpia começou batendo e perdendo. Victor se adiantou muito e pegou a cobrança errada do zagueiro Miranda. Alecsandro, Guilherme, Jô e Leonardo Silva bateram bem e converteram. O Olimpia ainda perdeu mais um com Giménez que mandou na trave. Era só comemorar.
Depois de longa espera, o Atlético-MG é o campeão da América. Foi muito merecido. O Galo foi o time de melhor campanha desde a primeira fase. Para quem não acreditava, aí está a resposta. A torcida merecia este caneco. Cuca, tão injustiçado e menosprezado por alguns, finalmente teve sorte. Não precisava, mas provou ser um grande treinador.
Parabéns aos atleticanos especialmente ao meu amigo Edigar Ferraz que lá estava para comemorar a conquista. Próxima parada, Marrocos. Que venha o Bayern de Munique!
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