A Taça Libertadores da América não é uma competição fácil. Quem poderia esperar que o atual campeão brasileiro fosse estrear com derrota diante do Real Garcilaso, do Peru? Foi o que aconteceu. Os mineiros saíram na frente, mas levaram a virada na etapa final em uma partida que aconteceu algo inadmissível com o volante Tinga que foi alvo de racismo da torcida local que imitava som de macaco toda vez que o atleta pegava na bola. A Conmebol estuda uma punição severa e uma exclusão dos peruanos da competição não está descartada.
Além do time peruano, o Cruzeiro teve de encarar 3200 metros de altitude. No Brasil, não deve ter dificuldades para vencer, mas começou mal e está na lanterna do grupo que ainda conta com Defensor-URU e Universidad de Chile-CHI.
O Cruzeiro começou melhor e quase abriu o placar aos três minutos com Ricardo Goulart. Até que aos 19 minutos, o zagueiro Bruno Rodrigo deixou o campeão brasileiro em vantagem. Ainda no primeiro tempo, Dagoberto mandou uma bola na trave de Pretel.
Mas no segundo tempo tudo mudou. Sentindo o desgaste da altitude, o Cruzeiro foi dominado e o Real Garcilaso logo chegou ao empate com Britez. Antes, Dedé já tinha salvo uma bola quase em cima da linha.
Aos 16 minutos veio a virada com Rodríguez após cobrança de falta de Ramua para a área que contou com falha conjunta do goleiro Fábio que saiu muito mal e do zagueiro Dedé que não fez o corte.
Marcelo Oliveira resolveu fazer três modificações, inclusive a entrada de Tinga que foi hostilizado com atos de racismo toda vez que pegava na bola. Lamentável. O pior de tudo é saber que a Conmebol não deve fazer nada. Nunca vi nada tão omisso quanto a Confederação Sul-Americana de Futebol.
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