Rivaldo, pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002 e melhor jogador do mundo em 1999, anunciou que está encerrando a carreira. O agora ex-atleta está com 41 anos e se dividia entre jogador e presidente do Mogi Mirim, clube que despontou para o futebol brasileiro no início da década de 90.
Rivaldo teve uma carreira brilhante. Foi ídolo na Espanha com as camisas do La Coruña e do Barcelona entre 1996 e 2002. Venceu o Espanhol pelo time catalão em 1998 e 1999. Na Itália, pelo Milan, não conseguiu o mesmo sucesso.
Chegou a voltar ao futebol brasileiro em 2004. Foi campeão mineiro, mas jogou pouco tempo no Cruzeiro. No São Paulo, em 2011, uma passagem rápida e tímida.
Rivaldo teve uma bela trajetória com a camisa da Seleção Brasileira. Foi vice-campeão mundial em 1998, na França e um dos grandes destaques quatro anos mais na conquista do penta na Ásia. Fez parte também da equipe que conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta em 1996. Ainda foi campeão da Copa das Confederações em 1997 e da Copa América de 1999.
No Brasil, Rivaldo foi revelado pelo Santa Cruz, apareceu muito bem no Mogi Mirim e chegou ao Corinthians em 1993, mas foi no Palmeiras que viveu o auge por aqui com as conquistas do Brasileiro de 1994 e do Paulista dois anos depois.
Para alguns, inclusive eu, Rivaldo não teve o reconhecimento devido pela CBF. Foi um dos grandes jogadores que já vestiram a camisa da Seleção e em nenhum momento lhe foi oferecida uma espécie de despedida que seria mais do que merecida. Conquistou muita coisa com a Amarelinha.
Rivaldo poderia ter encerrado a carreira antes. Não precisa ficar até os 41 anos e acumulando passagens muito apagadas e com rebaixamentos por São Caetano e Mogi Mirim. Além da aventura na Angola pelo Kabuscorp. Um dos momentos legais neste final foi poder jogar ao lado do filho, Rivaldinho, no Mogi.
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