A diretoria tinha feito uma oferta logo após a demissão de Ney Franco no último domingo e Felipão relutou, mas depois de outras negativas, os dirigentes voltaram à carga e o comandante foi convencido. Nomes como Lisca, do América-MG, Umberto Louzer, da Chapecoense e Marcelo Chamusca, do Cuaiabá, foram consultados e não quiseram assumir o clube que vive a pior crise financeira e técnica de sua história.
Felipão trabalhou no Cruzeiro em 2000 e foi campeão da Copa Sul-Minas no ano seguinte. Fez boa campanha no Campeonato Brasileiro, mas caiu na semifinal. Saiu da Toca da Raposa para ser campeão do mundo com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão.
Luiz Felipe Scolari não trabalha desde setembro do ano passado quando saiu do Palmeiras. O treinador vai assumir o Cruzeiro na penúltima colocação da Série B do Brasileiro com 12 pontos ganhos em 16 rodadas. As chances de acesso são pouco maiores de 1% e as de rebaixamento são superiores a 50%.
Ainda dá para recuperar, engatar uma arrancada e buscar o acesso. Rebaixamento é algo que não pode estar no dicionário do torcedor, apesar da campanha sofrível. Felipãos erá o quarto treinador da equipe na temporada. Adilson Batista, Enderson Moreira e Ney Franco não conseguiram fazer o time entrar nos trilhos.
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