A Seleção Brasileira derrotou o México, em Torreón, de virada por 2 a 1 em um jogo muito disputado. Não é de hoje que os mexicanos são adversários bem complicados para a nossa seleção.
O próximo compromisso será contra o Gabão no dia 11. Será um absurdo se Mano Menezes desfalcar os clubes na reta final do Brasileiro para jogar contra a "potência" africana.
A Seleção começou muito mal e assustada. A novidade foi a entrada de Hulk entre os titulares na vaga de Fred.
Aos dez minutos, a bola saiu da esquerda e chegou até ao lateral Barreras na direita que centrou e David Luiz, ao tentar cortar, mandou contra o próprio patrimônio. Infelicidade do zagueirão.
O Brasil assustou aos 16 em passe de Hulk, de calcanhar, mas Neymar chutou por cima da meta de Sánchez. Passou perto.
Mas os mexicanos poderiam ter aumentado a vantagem no fim do primeiro tempo. Daniel Alves, mal novamente, fez pênalti claro e bobo em Chicharito (estrela do time). Guardado foi para a cobrança e Jefferson voou para defender. Julio Cesar já tem a posição mais do que ameaçada. Para piorar, o lateral ainda foi expulso por causa da penalidade máxima.
No intervalo, Mano Menezes voltou com Adriano (lateral-esquerdo de origem na direita) no lugar de Lucas e o time perdeu em criação. Não entendi porque não colocou Fábio em campo que é especialista da posição.
Os mexicanos assustaram com Salcido. Jefferson ainda faria um milagre em cabeçada certa de Chicharito para o chão, mas o botafoguense estava bem demais.
O Brasil não conseguia ameaçar, mas tinha Ronaldinho Gaúcho que, aos 33 minutos, empatou o jogo em perfeita cobrança de falta sem chances para Sánchez. Desde outubro de 2007 que R10 não marcava com a Amarelinha.
O México sentiu o gol e não foi mais ao ataque e o Brasil virou o marcador com Marcelo aos 38 minutos em linda jogada individual. Golaço que prova o quanto Mano Menezes estava errado em ter birra com o lateral do Real Madrid. Marcelo é, sem dúvidas, o melhor da posição. Se serve ao Real, como não servir ao time de Mano?
O Brasil venceu, mas não convenceu. Pelo menos, a Seleção emplacou três vitórias seguidas, o que não acontecia há tempos. Mas ainda há muito a ser melhorado.
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