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segunda-feira, 5 de março de 2012

VIRADA ATLETICANA MANTÉM 100%

No duelo das duas equipes com 100% de aproveitamento no Campeonato Mineiro, o Atlético-MG bateu o América-MG por 2 a 1, de virada, e se isolou na liderança da competição com 15 pontos em cinco jogos disputados até o momento. O Cruzeiro vem em segundo lugar com 12, ao lado do Coelho.

O público não compareceu à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e apenas pouco mais de quatro mil pessoas assistiram ao duelo dos líderes.

O Galo começou melhor e a dupla de ataque formada por André e Neto Berola obrigou o experiente Neneca a trabalhar. O Coelho jogava no contra-ataque e em um deles, o lateral-direito Rodrigo Heffner assustou o goleiro Renan Ribeiro.

Quando o jogo estava equilibrado, o volante Leandro Ferreira deu uma entrada dura em cima de Richarlyson e o árbitro Igor Benevenuto não exitou e expulsou, de forma direta, o atleta que deixou o América-MG com dez jogadores em campo. Givanildo Oliveira resolveu fazer duas mexidas de uma vez. Entraram China e Kaio nas vagas de Adeílson e Luciano.

O técnico Cuca, receoso, resolveu tirar o volante Pierre no intervalo. O jogador que já tinha recebido cartão amarelo deu lugar a Serginho.

Mesmo com um a menos, o América não se intimidou e abriu o placar aos dez minutos da etapa final. Kaio recebeu e lançou para Fábio Junior abrir o marcador em Sete Lagoas.

Cuca então resolveu colocar o time ainda mais a frente. Saíram Richarlyson (visivelmente contrariado) e Mancini para as entradas de Danilinho e Guilherme.

O América levava perigo nos contra-ataques e o Galo não conseguia criar muitas chances de gol. Até que aos 35 minutos em um lance de abafa e sorte, Danilinho tabelou com o lateral Marcos Rocha, a bola desviou na zaga e sobrou limpa para o atacante Guilherme fuzilar o goleiro Neneca para deixar tudo igual.

O gol fez bem ao time de Cuca. O meia Escudero mais uma vez apareceu bem e deu passe na medida para o ex-americano Marcos Rocha fazer, de cabeça, e decretar a virada atleticana aos 39 minutos do segundo tempo.

O América se mandou para o ataque em busca de um empate que seria ótimo negócio por estar com um a menos por grande parte do clássico, mas quem teve a chance de ampliar foi o Galo com Guilherme e Leandro Donizete, mas as chances perdidas não fizeram tanta falta e no fim, venceu o melhor, apesar de não ter jogado tão bem como nas últimas partidas.

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