O Engenhão teve festa argentina na noite desta quarta-feira. A torcida do Fluminense encheu o estádio, mas o Boca Juniors calou os mais de 33 mil torcedores. A vitória xeneize por 2 a 0 não fez o Flu perder a liderança do grupo, mas o aproveitamento de 100% na fase de grupos foi para o espaço.
Com o resultado, o Boca Juniors garantiu, matematicamente, uma das vagas da chave para as oitavas de final da Libertadores. E como são perigosos os argentinos quando chegam no mata-mata.
Muitos tricolores falavam que o Boca era um eterno freguês, mas não pode se dizer isso de um time com muito mais conquistas e tradição. Boca é Boca!
Mesmo sem contar com Riquelme, os argentinos ganharam e bem no Rio de Janeiro. Os gols da vitória foram marcados por Cvitanich e Sánchez Miño. Um em cada tempo.
Fred teve duas boas chances. Na primeira, o goleiro Orión defendeu. Pouco depois a zaga argentina chegou abafando.
Vale ressaltar que, na metade do primeiro tempo, Diguinho deu uma entrada criminosa em um jogador boquense. Se fosse argentino que fizesse, falariam por muito tempo. Merecia o cartão vermelho direto, mas o árbitro contemporizou.
Já no fim da primeira etapa, um chutão da defesa visitante resultou em gol. Leandro Euzébio (para variar, falhou), Diguinho pediu falta inexistente, porque perdeu na corrida e Cvitanich chutou para deixar os argentinos em vantagem.
No último lance da etapa, após cruzamento de Wellington Nem, Fred dividiu com a zaga e cabeceou, mas o goleiro espalmou para fora, mesmo que meio sem jeito.
No segundo tempo, o Flu seguia com maior posse de bola. O que não quer dizer nada. E foi o Boca que quase marcou mais um. Chávez, o substituto de Riquelme, fez boa jogada, mas dessa vez, Cvitanich não soube aproveitar.
O jogo seguia como gostam os argentinos e como é difícil tirar vantagem deles. Deco era o melhor do time brasileiro. Em uma cobrança de falta que desviou em Santiago Silva, Orión pegou.
O Flu seguia com o mentiroso domínio, já que tinha mais posse de bola, mas futebol é gol e quem marcou foi o time de Julio Falcioni que colocou em campo dois jogadores que fizeram a jogada do segundo gol. Pablo Mouche cruzou e Sánchez Miño completou no segundo pau. Festa argentina no Rio de Janeiro.
Com dois gols de desvantagem, acabaram as esperanças tricolores, certo? Que nada. O bandeirinha (isso mesmo) marcou pênalti para o time brasileiro. Rafael Moura que tinha entrado há pouco na vaga de Fred, foi para cobrança. He - Man telegrafou e Orión pegou.
Agora sim, acabaram as esperanças. E não é que o "freguês" ganhou? Respeitem o Boca Juniors. Nunca menospreze o futebol argentino em Libertadores e outra coisa: o time do Fluminense é muito bom, tem elenco, mas nunca vi ninguém vencer esta competição sem zaga e sem treinador. Fica a dica.
Diz o ditado: "Quem tem BOCA vai a Roma". Na Libertadores: "Quem não vence o BOCA em casa, não vai a Tóquio. (rsrsrs...)
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