Cristóvão Borges não aguentou a pressão e pediu demissão após a goleada sofrida para o Bahia por 4 a 0 em São Januário.
O treinador foi contra a família e até mesmo a diretoria do Vasco que queriam que ele continuasse no clube. Antes de tomar a decisão, avisou a Ricardo Gomes a quem substituiu de forma interina e depois foi efetivado. Cristóvão completou um ano de Vasco no final do mês passado. Não foi campeão pelo clube, mas fez uma boa campanha com o vice-campeonato brasileiro em 2011 e foi eliminado nas quartas de final da Taça Libertadores da América, perdendo para o campeão, Corinthians.
Em 78 partidas como técnico do Vasco, Cristóvão Borges venceu 41 jogos, empatou 18 e perdeu 19 vezes. O aproveitamento foi de 60%. A torcida já não tinha paciência com o técnico que afirmou que a saída pode ser benéfica para o clube carioca.
Já circulam por São Januário, os nomes de possíveis substitutos. Marcelo Oliveira, ex-Coritiba é o mais cotado, mas Alexandre Gama (que trabalhou no Fluminense), Dunga (ex-Seleção Brasileira) e Joel Santana (ex-Flamengo) também foram lembrados. Falam que o ex técnico do Coxa seria a prioridade da diretoria e os contatos até já foram iniciados.
Sempre critiquei muito o trabalho de Cristóvão Borges, mas ele não é o maior culpado pela fase ruim da equipe que só venceu uma vez nas últimas oito rodadas do Campeonato Brasileiro. O time perdeu quatro jogadores importantes (Fagner, Allan, Rômulo e Diego Souza) e a diretoria não fez a reposição. Ou será que acham que Auremir, William Matheus, Wendel e Pipico estão a altura dos que saíram?
Cristóvão não sabe esacalar a equipe. Mexe muito mal, mas o maior culpado é o presidente do clube, Roberto Dinamite. Para falar a verdade, o Vasco está até muito bem colocado no Brasileirão. Pois não tem um dos quatro melhores time do Brasil. Nem de longe.
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