Um verdadeiro jogaço abriu a Champions League. O duelo marcava o encontro de dois gigantes europeus. Nada mais do que o campeão espanhol contra o vencedor na Inglaterra na última temporada. O Real Madrid levou a melhor e venceu o Manchester City, de virada, por 3 a 2 no Santiago Bernabéu. Os cinco gols saíram nos 20 minutos finais.
No início do jogo, dava para perceber que o técnico José Mourinho declarou guerra a alguns jogadores do elenco merengue. Sergio Ramos e Özil foram barrados. O jovem Varane, de apenas 19 anos, entrou na zaga e o recém chegado Essien compôs o meio. Sendo assim, os espanhóis começaram a partida com três volantes. O Manchester City não pôde contar com Agüero. Tevez jogou sozinho na frente.
No primeiro tempo, os visitantes apenas se defenderam, enquanto o Real esbarrava na boa atuação do goleiro Joe Hart. Cristiano Ronaldo chutou algumas vezes, mas lá estava o arqueiro para pegar. O mais perigoso da equipe da casa era o argentino Di Maria que fazia belas jogadas pelo lado direito de ataque.
No segundo tempo foi que o jogo pegou fogo. Roberto Mancini resolveu colocar o bósnio Dzeko no lugar do meia David Silva, aplaudido pelos torcedores do Real Madrid. Mourinho respondeu com Modric e Benzema nos lugares de Essien e Higuaín.
A partida ficou aberta e, em contra-ataque fulminante, o City abriu o placar. Yaya Touré avançou com a bola dominada desde a linha divisória do gramado e deixou Dzeko na boa para bater na saída de Casillas aos 24 minutos.
O brasileiro Marcelo começou o segundo tempo dando dois belos chutes que passaram a centímetros da meta de Hart, mas aos 31, o lateral acertou o alvo e bateu com categoria, de pé direito para vencer o arqueiro.
A partida caminhava para um empate quando Kolarov, que entrara na vaga de Nasri e fazia uma partida muito fraca, acertou bonito chute em cobrança de falta. Em minha opinião, dava para Casillas pegar.
No banco de reservas, o técnico Roberto Mancini comemorou muito, mas ainda tinha jogo e a vantagem inglesa duraria apenas um minuto, já que Benzema recebeu na intermediária, girou sobre a marcação e bateu no cantinho para deixar tudo igual.
O empate já era comemorado, mas o Real queria mais. Cristiano Ronaldo tentou e Hart espalmou. Até que no último minuto, CR7 chutou e o goleirão aceitou. Hart que era um dos melhores em campo, falhou no momento decisivo e o Real venceu o jogo.
A festa no banco de reservas mudou de lado. José Mourinho precisava desta vitória. Ainda mais depois das críticas que fez aos jogadores no último final de semana, na derrota diante do Sevilla. O Real Madrid jogou muita bola e não merecia sair com um resultado que não fosse os três pontos. Um time que pega o campeão inglês e finaliza 30 vezes, não pode ficar sem a vitória.
Começou muito bem esta edição da Champions League. As duas equipes provaram que são muito boas e vão chegar longe. O Manchester City foi à Espanha para não perder e o Real não quis saber a qualidade do adversário e jogou o tempo inteiro para vencer.
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