Faltou um gol. O Real Madrid atacou muito, foi para cima, lutou, mas fez apenas 2 a 0 e o Borussia Dortmund foi quem comemorou a vaga na final da Champions League em pleno Santiago Bernabéu. O adversário da decisão do dia 25 sairá do confronto entre Barcelona e Bayern de Munique, mas devemos mesmo ter uma final alemã.
A derrota deu a vaga, mas acabou com a invencibilidade do time de Jurgen Klopp. A notícia ruim para os alemães foi a contusão do meia Mario Götze que deixou o gramado aos 14 minutos do primeiro tempo.
O Real Madrid fez uma verdadeira blitz no começo da partida, mas o Borussia conseguiu se segurar. Higuaín, Cristiano Ronaldo e Özil perderam boas chances. O goleiro Weidenfeller estava em mais um dia muito inspirado. O zagueirão Hummels também não perdia uma jogada.
Nada de gols no primeiro tempo. A missão do Real que já era difícil ficara quase impossível. Na segunda etapa, o Borussia teve a primeira oportunidade. Após passe de Reus, Lewandowski mandou uma bomba na trave de Diego López. O arqueiro espanhol também faria defesaça em finalização de Gundogan.
Precisando de pelo menos três gols, José Mourinho resolveu colocar Kaká e Benzema em campo. O time da casa cresceu de produção, mas lutava contra o relógio.
Aos 26 minutos, Kaká chegou escorando, mas mandou para fora. Dez minutos depois, saiu o primeiro gol do Real. Özil cruzou e Benzema marcou.
Ainda dava e as chances aumentaram após o segundo gol marcado aos 42 minutos pelo zagueiro Sérgio Ramos (um dos melhores jogadores do time espanhol).
A pressão foi total. O árbitro Howard Webb deu cinco minutos de acréscimo. Até o goleiro Diego López se mandou para o ataque. Os donos da casa ainda reclamaram de suposto pênalti em cima de Cristiano Ronaldo, mas não houve nada e o Borussia Dortmund comemorou e muito a classificação merecida pelo que foi apresentado no jogo de ida.
O Real foi ao ataque desde o início, mas era muito difícil de reverter a vantagem, mas foi por pouco. Esta pode ter sido a última partida de José Mourinho no clube espanhol. Alguns já cravam o retorno do treinador ao Chelsea.
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