Chegou a hora do adeus. Pablo Guiñazu se despediu dos gramados em jogo festivo em Córdoba. O volante de 41 anos foi muito festejado pela torcida do Talleres no Estádio Mario Kempes que recebeu mais de 40 mil torcedores.
Guiñazu conseguiu a "proeza"de ser idolatrado tanto na Argentina quanto no Brasil. Por aqui, jogou por Internacional (2007 a 2012) e Vasco (2013 a 2015). No Colorado, conquistou a Taça Libertadores da América de 2010, além de quatro títulos estaduais (2008, 2009, 2011 e 2012). No Rio de Janeiro, foi bicampeão carioca em 2015 e 2016.
Guiñazu foi revelado pelo Newell's Old Boys, chegou a atuar no Peruggia e ainda passou pelo Independiente. Antes de chegar ao futebol brasileiro,. vestiu a camisa do Saturn, da Rússia. Deixou o Internacional e foi jogar no Libertad e voltou ao Brasil para defender o Vasco. Mas ainda faltava cumprir a promessa feita ao pai: atuar no Talleres.
O volante de poucos gols, mas com raça de sobra chegou ao modesto time argentino em 2016 e foi muito importante ao marcar o gol do acesso à primeira divisão. Disputou Taça Libertadores pela equipe e anunciou a aposentadoria do futebol em março deste ano.
Guiñazu sempre deixou o máximo dentro de campo. Poucas vezes vi um jogador com tamanha vontade e determinação em campo. Teve poucas chances na Seleção. Foram 16 partidas. A última em 2012.
Além de ídolos do Talleres, participaram da festa ex-jogadores marcantes como Diego e Gabriel Milito, Diego Forlán, Nicolas Burdisso e Juan Pablo Sorín, além do treinador José Pekerman. Valeu, "El Cholo".
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