Boca Juniors e River Plate jogaram na Bombonera pulsante e lotada para decidir quem seria o rival do Cruzeiro nas quartas de final da Taça Libertadores da América e não tivemos definição. A partida foi suspensa. A torcida do time da casa lançou spray de pimenta nos jogadores adversários.
O Boca veio com o uruguaio Lodeiro no banco de reservas. No River, Marcelo Gallardo escolheu o meia Martínez como substituto do colombiano Teo Gutiérrez, expulso no jogo de ida. Rodrigo Mora jogou sozinho no ataque.
A Conmebol optou por um árbitro jovem para essa guerra. Estreante em Superclássicos, Darío Herrera, de apenas 29 anos, foi quem teve a responsabilidade. Com apenas 50 segundos de bola rolando, Pablo Osvaldo entrou de forma dura para cima de Carlos Sánchez e foi, corretamente, advertido com cartão amarelo.
A primeira chance de perigo foi do River em bonita jogadase de Driussi, mas a finalização foi para fora. O Boca chegou pela primeira vez aos 25 minutos em chute de Osvaldo, que foi em cima de Barovero.
Tecnicamente, o jogo ficou devendo muito. Assim como o jogo de ida no Monumental de Nuñez. Aí veio a confusão que suspendeu a partida. A festa nas arquibancadas estava bonita, mas acabou com o jogo por causa de uma minoria.
Na volta para o segundo tempo, os jogadores do River Plate sofreram com a torcida "xeneize" que teria tacado gás de pimenta no vestiário para atingir os atletas adversários. Tinha que ter confusão no Superclássico. Os mais atingidos foram Funes Mori, Ponzio, e Vangioni. Lamentável!
Depois de quase uma hora e meia de paralisação, suspenderam o jogo. Agora, resta esperar a decisão da Conmebol, que não pune ninguém, mas dessa vez terá que agir. Não sou a favor da exclusão do Boca Juniors. O que a instituição tem a ver com as atitudes de alguns marginais que se dizem torcedores? Mas talvez, o clube pague para dar exemplo. Vamos aguardar!
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