Jogando muito mal e sendo vaiada desde os primeiros minutos, a Seleção Brasileira derrotou a África do Sul por 1 a 0 com gol marcado apenas aos 29 minutos do 2º tempo pelo atacante Hulk.
No final, treinador e jogadores reclamaram da recepção do público no Morumbi. Com menos de cinco minutos, já dava para saber que a relação seria tensa. Os torcedores são-paulinos pediam pelo nome de Luis Fabiano que nem convocado foi.
Pior para Leandro Damião que jogava na posição do "queridinho" dos torcedores. No final, sobrou até para Neymar que deixou os campos e dava para ouvir gritos de "pipoqueiro".
O primeiro fato estranho foi ver na entrada das seleções em campo que quem estava de amarelo eram os africanos e o Brasil vestiu azul.
Bastava um passe errado de Leandro Damião e a arquibancada pedia em peso pelo "Fabuloso". Para piorar a situação, a primeira chance de gol foi dos "Bafana Bafanas", mas Diego Alves pegou bem. Pouco depois, o zagueiro Dedé quase abriu o marcador, de cabeça.
Outra boa chance brasileira apenas aos 42 minutos do primeiro tempo. Neymar finalizou e o goleiro Khune pegou com o peito.
No segundo tempo, o primeiro lance de perigo foi da África do Sul após boa jogada de Parker pela direita. Mano Menezes sacou Leandro Damião e colocou Hulk. Aos 25 minutos, Neymar apareceu em cobrança de falta, mas lá estava o goleiro Khune.
Quando a torcida tinha dado uma trégua, Mano Menezes tirou Lucas do jogo. Mais vaias. Jonas, tão contestado, foi para o campo e nada fez.
O gol do alívio ou nem tanto, saiu aos 29 minutos. Hulk iniciou a jogada e rolou para o zagueiro David Luiz. A bola bateu na zaga e respingou e o atacante, comprado recentemente pelo Zenit de forma milionária, chegou chutando para marcar.
Com certeza, se não ganhasse, seria muito pior para a Seleção Brasileira e, principalmente, para Mano Menezes. No último minuto, o treinador com uma preocupação excessiva, tirou o atacante Neymar para colocar o volante Arouca. Será que estava com medo do empate? Quis garantir a magra vitória contra a modesta África do Sul? Sei não, mas a pressão vai ser muito grande. Por isso tem gente que prefere que o Brasil atue o mais longe possível de casa.
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