Com quatro minutos de jogo, o River já vencia por 2 a 0 com gols do bom lateral esquerdo Angileri e do promissor atacante Julián Álvarez (este um golaço). Lá atrás, Enzo Pérez tinha pouco trabalho. Os jogadores do Santa Fe nem acertavam o gol, mas só o fato do volante, lesionado, vale registrar ter se colocado à disposição para ser o goleiro nesta epopeia já vale muito o reconhecimento eterno.
Enzo Pérez, com uma lesão muscular, não tinha condições de atuar na linha. Então se prontificou a ser o goleiro, já que a Conmebol não liberou nem mesmo a inscrição de um novo arqueiro para esse caso excepcional que é o surto de coronavírus. Com menos de 1,80m, Pérez se tornava gigante e passava muita confiança debaixo das traves. Não fez nenhuma defesa difícil. Conseguiu, muito com a ajuda da defesa que foi brilhante, segurar toda a primeira etapa.
No segundo tempo, o Santa Fe foi para cima e chegou a diminuir com gol de Osorio aos 27 do segundo tempo, mas a fragilidade do time colombiano impressionou. Não por acaso, é o único time eliminado no equilibrado grupo que tem o River na liderança com nove pontos seguido do Fluminense com oito e o Junior Barranquila, ainda com chances tem seis. Na última rodada, os "Millonarios" recebem os cariocas em Buenos Aires e o Barranquilla faz o clássico local contra o frágil Santa Fe.
Vimos história na Taça Libertadores da América. Gallardo errou ao não inscrever os 50 atletas, mas conseguiu montar um esquema de guerra para sair vitorioso. Muitos pensavam que seria goleada do Santa Fe, mas não ignoraram com a bravura e coragem destes 11 heróis que vestiram a camisa do gigante River Plate.
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