
O Brasil contou com a estreia de Renato Augusto entre os titulares, mas o meio campo não alimentava o ataque canarinho, apesar dos brasileiros terem jogado melhor na primeira etapa.
Mas o panorama mudou aos 39 minutos com a expulsão de Hernanes que deu uma entrada violentíssima em Benzema. No fim do primeiro tempo, a França ameaçou, mas nada que assustasse tanto a meta de Julio Cesar que retornava à Seleção depois de sete meses.
No segundo tempo, com um jogador a mais, a França foi em busca do gol da vitória. Aos cinco minutos, David Luiz evitou o gol dos donos da casa. Mas três minutos depois, não houve jeito. Menéz fez boa jogada pela direita e rolou para o atacante Benzema, sozinho, empurrar para as redes de Julio Cesar. O goleiro brasileiro ainda salvou em novo arremate de Benzema pouco mais tarde.
O Brasil ameaçou em cruzamento do lateral Andrté Santos, mas não tinha ninguém na área para completar. Benzema, dono do jogo, voltou a dar trabalho, mas Julio Cesar apareceu novamente. O técnico Mano Menezes, com o time em desvantagem placar, sacou o atacante e capitão Robinho para a entrada do volante Sandro (eterno reserva do Tottemham). Achei a alteração totalmente equivocada.
A França tirou o pé do acelerador. Até porque não tem time para vencer bem o Brasil e a Seleção de Mano Menezes sofreu a sua segunda derrota (a outra foi para a Argentina). Em dois jogos com seleções de porte, duas derrotas.
Acho que a Seleção Brasileira carece de bons apoiadores. Não gostei da convocação de Mano Menezes, mas esperava uma vitória, mesmo jogando em Paris e enfrentando a carrasca França. Mas novamente não foi desta vez.