A Taça Libertadores da América não terá mais a presença de times mexicanos a partir de 2017. A medida será oficializada em breve pela Conmebol. A entidade fará uma reunião nos dias 29 e 30 e vai decidir como será o remanejamento das vagas que pertenciam ao país. Aos todo, o México tinha três representantes por edição.
Os mexicanos são convidados para disputar a Taça Libertadores desde 1998. Nunca foram campeões, mas chegaram na decisão em três ocasiões: Cruz Azul (2001), Chivas (2010) e Tigres (2015). Caso vencessem, não poderiam disputar o Mundial de Clubes por serem filiados à Concacaf.
Os dirigentes mexicanos alegaram que o formato estabelecido para 2017 não atendia ao calendário local e também não gostaram de continuarem com apenas três vagas para o país. O Brasil, por exemplo, passa a contar com sete.
A tendência é que essas vagas mexicanas sejam espalhadas por países que não foram beneficiados com as mudanças anteriores. Casos de Argentina, Brasil, Chile e Colômbia. É bem provável que o futebol uruguaio e paraguaio passem a ter mais times já em 2017.
Nunca vi muito sentido na participação de clubes mexicanos, já que os mesmos não poderiam jogar o Mundial, caso fossem campeões. A visibilidade comercial sempre foi o que mais importava para a Conmebol, que já chegou até em pensar em convidar equipes do futebol dos Estados Unidos.