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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SUFUCO NO INÍCIO, MAS VAGA GARANTIDA NO FINAL

Quem pensou que seria barbada se enganou. O Flamengo foi até Alagoas, com maioria absoluta nas arquibancadas do Estádio Rei Pelé, e eliminou o Murici na partida de ida na estreia da Copa do Brasil com uma vitória por 3 a 0, mas o placar não diz o quanto foi complicado o jogo para o Rubro-Negro.
O time alagoano surpreendeu no início com um esquema de jogo bem montado e com jogadores habilidosos como Gustavo e Everlan. Tanto que as principias chances de gol do começo do jogo foram dos alagoanos.

Everlan chutou de longe e obrigou Felipe a fazer bonita defesa. Não fosse o goleiro do Mengão, seria o primeiro do modesto Murici. O flamengo respondeu em contra-ataque puxado por Ronaldinho que passou para Thiago Neves na esquerda cruzar e Deivid na pequena área mandou na trave do goleiro Dias.

Na resposta, o Murici chegou com Everlan que tocou de calcanhar para Alex e lá estava Felipe para fazer mais uma bonita defesa.

O primeiro tempo terminou com a impressão de que o jogo seria bem complicado para o Flamengo. Ainda mais porque Ronaldinho e Thiago Neves não estava bem e ficavam presos à marcação.

Mas na etapa complementar, tudo mudou. O Murici ainda deu alguns sustos no início. Everlan e Franco perderam boas oportunidades para abrir o placar. Luxemburgo viu que precisaria mexer no time e colocou Egídio e Fierro nos lugares de Welinton e Maldonado. Com isso, o time passou a usar as laterais do campo. Egídio é da posição, melhor do que colocar um zagueiro por aquele setor e Fierro fez uma boa dobradinha com Léo Moura pela direita e quando Léo Moura cresce, o Flamengo melhora.

Ronaldinho fez uma boa jogada pela direita, mas Thiago Neves não conseguiu dar sequência ao lance. A torcida pediu e Luxemburgo colocou o jovem Negueba em campo. Com isso, Ronaldinho passou a jogar como centroavante e Negueba e Thiago Neves ficavam abertos pelas pontas. E deu certo.

Aos 21 minutos, Léo Moura cruzou na medida e Ronaldinho testou sem chances para Dias. Este foi o primeiro gol do Gaúcho com a bola rolando com a camisa do Flamengo. Muita comemoração dos jogadores.

O Murici sentiu o gol e com o apoio da torcida, o Flamengo passou a mandar na partida. O segundo gol saiu em uma bomba de Renato Abreu que contou com a colaboração de Dias que não segurou a falta bem batida pelo meia esquerda.

Com o placar suficiente para eliminar o jogo de volta, o Flamengo passou a cadenciar a partida, talvez já pensando na semifinal da Taça GB no próximo domingo. O Murici só assustava em lances de bola parada. Mas o Flamengo ainda tinha Negueba que entrou inspirado e querendo mostrar serviço.

Nos acréscimos, Ronaldinho tocou para Thiago Neves e a bola chegou até a Negueba que recebeu na área e, com categoria, tocou na saída do goleiro. Fim de jogo. 3 x 0 Flamengo. Festa para os alagoanos, mas para quem não assistiu a partida, não pense que foi moleza. Enquanto teve fôlego, o Murici deu muito trabalho ao Flamengo.

AGORA O VASCO TAMBÉM TEM SEU ARGENTINO

O Vasco anunciou a contratação do meia argentino Leandro Chaparro de 20 anos que pertencia ao San Lorenzo.

Para o público brasileiro, Chaparro é um mero desconhecido, mas as informações vindas da Argentina falam que o meio-campista é uma das maiores promessas do futebol no país. Chaparro era considerado o craque do time que disputou e não garantiu vaga para as Olimpíadas no Sul-Americano Sub-20 no Peru, mas uma contusão fez com que os Hermanos tivessem o desfalque do apoiador.

Para contar com o jogador, o Vasco teve a parceria da Traffic que comprou os direitos federativos do atleta e o emprestou ao clube da Colina até fevereiro de 2013. Segundo os diretores da empresa, Chaparro é uma boa aquisição para o futuro, já que todos sabem que a intenção da Traffic é lucrar com a venda de jogadores.

Antes de chegar ao Vasco, o jogador despertara interesses de outros clubes brasileiros como Botafogo e Palmeiras, mas a Traffic resolveu colocá-lo no Vasco.

A princípio, Chaparro chegará ao Vasco para compor o elenco. Mas se o gingo for tudo o que falam, não terá dificuldades em ser titular do time de Ricardo Gomes. O Vasco, que fez péssima campanha no primeiro turno do Campeonato Carioca, ainda procura por mais reforços. O ataque é a principal carência do time. Elton ainda irá reestrear, mas não chega a empolgar os torcedores.
A diretoria ainda negocia o retorno de Juninho Pernambucano, mas seria apenas para o Campeonato Brasileiro, já que o Reizinho tem contrato com o Al Gharafa até o final de maio e uma volta antes disso seria impossível.

Vale lembrar que a diretoria tem de fazer de tudo para fortalecer a equipe e buscar um título. Ainda no primeiro semestre, teremos eleições presidenciais em São Januário e a situação de Roberto Dinamite não é nada boa e ninguém no clube sequer admite uma vitória da oposição. O fantasma de Eurico Miranda percorre os corredores do clube.

UM PASSEIO


A derrota na final da Libertadores de 2009 estava engasgada e por isso o Cruzeiro foi para cima do Estudiantes e atropelou o time de Verón com uma goleada por 5 a o com show do argentino Montillo. Mas vale lembrar que há dois anos, os dois times também ficaram no mesmo grupo na primeira fase e na partida do Mineirão, goleada cruzeirense por 4 a 1, mas no fim da competição deu os Pinchas.

A imprensa argentina destaca o jogo como a pior versão do Estudiantes em sua história. O Cruzeiro que não tinha nada a ver com isso, partiu logo para cima. No primeiro minuto, saiu o primeiro gol. Wellington Paulista tocou para Wallyson que chutou de perna direita e aproveitou o desvio em Ré para abrir o placar e fazer tremer o caledeirão da Arena do Jacaré em Sete Lagoas.

O Estudiantes não sentiu o golpe. Aos seis, Fernandéz cabeceou e Fábio defendeu. Dois minutos depois, o goleiro falhou e a bola chegou até a Verón, mas Henrique salvou os brasileiros.

Quando os argentinos começavam a gostar do jogo, apareceu o hermano do Cruzeiro. Montillo deixou Braña caído no chão e lançou para Roger que deu uma finta em Verón e chutou sem chances para o goleiro Orion. 2 a 0 Cruzeiro.

Montillo estava demais. O camisa 10 puxou contra-ataque e só não fez o gol por causa de Orion. Pouco depois um toque por cobertura de Montillo, mas a bola saiu por cima. Só que aos 39 não teve jeito. Roger cruzou da esquerda e o argentino driblou o compatriota Orion antes de mandar para o fundo das redes.

No segundo tempo o baile continuou e o mestre de cerimônia era Montillo. Aos 14 minutos, Gilberto lançou e a zaga afastou, mas o craque argentino pegou na meia direita, de longe e sem deixar cair no chão, marcou um golaço em Sete Lagoas.

O Estudiantes poderia ter diminuído, mas Pérez não aproveitou a bobeada da defesa e parou em Fábio. Por pouco, Wallyson não faz o quinto, mas era questão de tempo e aos 37 minutos após jogada de Thiago Ribeiro, a zaga e o goleiro do Estudiantes bateram cabeça e a bola sobrou limpa para Wallyson marcar o segundo dele e quinto dos mineiros.

Depois, restava aos torcedores gritar olé e aplaudir a exibição de gala cruzeirense na estreia da Taça Libertadores. Para a torcida, tomara que o capitulo final não seja o mesmo de 2009.