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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

MESSI 2 X 2 CRISTIANO RONALDO

No duelo das duas melhores equipes no futebol mundial em minha opinião, deu empate em 2 a 2 no Camp Nou entre Barcelona e Real Madrid, mas o confronto poderia ser batizado como Lionel Messi x Cristiano Ronaldo. Cada craque marcou por duas vezes e mostraram porque são os principais candidatos ao prêmio de melhor jogador do mundo.

O estádio recebeu um público de 96 mil pessoas para assistir ao duelo que para o planeta. O empate, muito justo por sinal, mantém o Barcelona em primeiro lugar com 19 pontos após sete rodadas, mas já tem a companhia do Atletico de Madri que fica em segundo nos critérios de desempate. O Real foi a 11 pontos e está em um inesperado sétimo lugar.

Sem poder contar com a zaga titular, o técnico Tito Vilanova improvisou Adriano, Busquets e Mascherano no setor defensivo. O alemão Özil ganhou a disputa com o brasileiro Kaká e foi o escolhido por José Mourinho para começar jogando.

O Real era melhor no começo e saiu na frente aos 22 minutos em jogada que começou com passe de calcanhar de Marcelo para Benzema que encontrou Cristiano Ronaldo livre e o português não perdoou e mandou sem chances para o goleiro Victor Valdés. Na comemoração, o luso provocou a torcida catalã.

Logo depois, os merengues poderiam ter ampliado, mas Benzema acertou a trave. Vilanova perdeu o brasileiro Daniel Alves contundido e Montoya foi para o jogo.

Quando parecia ser questão de tempo o segundo gol do time da capital, Pedro cruzou, a zaga do Real bateu cabeça e a bola sobrou para quem não poderia. Nos pés de Messi e dali para as redes de Casillas.

O segundo tempo foi disputado a mil por hora. Nos primeiros minutos, boas chances para as duas equipes, mas quem marcou o segundo foi o Barça e novamente com o camisa 10. O botinudo Pepe cometeu falta no argentino que bateu com maestria para desempatar a partida no Camp Nou. Foi o 17º gol de Lio contra os merengues. Apenas Di Stefano marcou mais vezes. O ex-jogador do Real anotou 18 vezes no "El clássico".

Os dois treinadores mexeram nas equipes. No Barça, Fàbregas, apagado, deu lugar ao chileno Alexis Sanchez. Mesmo vencendo, o treinador colocou mais um atacante em campo. Mourinho trocou um centroavante pelo outro. Saiu Benzema e entrou Higuaín.

O Real não se intimidou em levar a virada e continuou jogando com naturalidade, mesmo estando na cada do adversário. O empate veio aos 20 minutos. Özil deu bela assistência para Cristiano Ronaldo bater na saída de Valdés.

O meia Kaká entrou em campo faltando dez minutos para o fim do jogo e pouco fez. O Barça quase chegou à vitória. Montoya recebeu e carimbou o travessão de Casillas. Mas o empate foi o resultado mais justo. Cada time mandou uma bola no poste e ambos contam com craques geniais. Também não seria merecido que Cristiano Ronaldo ou Lionel Messi saíssem de campo derrotados.

SEMPRE ELE

Assim como na semana passada, o Fluminense venceu um clássico carioca sem ter sido superior e graças a um gol de Fred, eterno carrasco dos botafoguenses. Agora, em 12 partidas disputadas contra o Alvinegro, o centroavante já anotou 10 gols.

Mas o Fluminense não vive apenas de Fred, Diego Cavalieri, disparado o melhor goleiro do campeonato, também teve mais uma bela atuação e brecou as chances do Botafogo que fica mais longe de uma vaga no G4 da competição. Dez pontos separam o Glorioso do quarto colocado e faltam dez rodadas. Já o Flu mantém os seis pontos de vantagem para o vice-líder, Atlético-MG.

O Botafogo começou melhor, mas não é fácil vazar a melhor defesa da competição. Elkeson e Fellype Gabriel pararam em Diego Cavalieri que estava em mais uma noite inspirada.

O Fluminense quase não atacava e não teve nenhuma boa chance na primeira etapa. O jovem zagueiro Dória fazia uma excelente marcação para cima do atacante Fred que perdeu a maioria das divididas.

Aos 25 minutos do segundo tempo, quase que o Tricolor marca. Digão foi lá no alto e cabeceou, mas Jefferson operou um verdadeiro milagre. No rebote, desequilibrado, Gum mandou para fora.

Só que dois minutos mais tarde, Fred fez o que dele se espera. Ainda mais diante do Botafogo. Um chutão da defesa do Flu parou nos pés do centroavante no meio campo. O matador abriu a jogada para o rapidíssimo Wellington Nem que avançou pela direita e passou para Fred, desta vez sem marcação, mandar por baixo do goleiro Jefferson. O tricolor volta a ser um dos goleadores do Brasileirão com 14 gols ao lado de Bruno Mineiro, da Portuguesa.

Bastou uma oportunidade e o placar estava aberto. Depois, foi só tocar a bola e aguardar o apito final do árbitro Felipe Gomes da Silva que foi alvo de reclamações dos botafoguenses que pediram pênaltis em bola que bateu no braço de Valencia e depois em mão de Fred em jogada em que marcava o holandês Seedorf.

Acho que o título do Fluminense é questão de tempo. Quem sabe podemos ter até um campeão antecipado e o Botafogo, que não vence há cinco rodadas, fica cada vez mais distante da Taça Libertadores da América no próximo ano.

Outros Resultados: Atlético-MG 6 x 0 Figueirense; São Paulo 3 x 0 Palmeiras; Santos 1 x 1 Internacional; Náutico 2 x 1 Corinthians e Grêmio 2 x 1 Cruzeiro.

JUNINHO LEVA O VASCO A MAIS UMA VITÓRIA

O Vasco sofreu para vencer o lanterna do Campeonato Brasileiro, mas graças ao capitão e melhor jogador do time, Juninho Pernqambucano, saiu de Goiânia com mais três pontos e segue firme e forte na briga por uma das vagas na próxima edição da Taça Libertadores da América.

O Atlético-GO ainda ficou com um jogador a menos desde a metade da etapa inicial, mas o time da casa se defendeu muito e dificultou as ações dos vascaínos. Contra um time na defesa, a melhor solução é jogar pelas laterais, mas ai está o maior problema do time carioca. Jonas e Thiago Feltri são muito fracos, tanto que o técnico Marcelo Oliveira tirou os dois ainda no intervalo.

O jogo recebeu um público pequeno. Pouco mais de 13 mil pessoas foram prestigiar o duelo de uma equipe que briga por uma vaga entre os quatro primeiros contra um desesperado time na zona da degola. Acredito que seja missão quase impossível salvar o Dragão.

O Vasco tinha mais posse de bola, mas insistia em apenas alçar as bolas na área. A defesa sempre levava a melhor. Nem a expulsão de Gustavo (ex-Flamengo) foi capaz de facilitar a vida dos visitantes.

No primeiro tempo, as melhores oportunidades foram do time da casa. Primeiro com Marino e depois, Fernando Prass em finalização do lateral esquerdo Eron e em falta cobrada pelo goleiro Márcio, onde o vascaíno foi buscar no cantinho. Linda defesa.

O técnico Marcelo Oliveira se viu obrigado a mexer no Vasco e colocou Felipe na vaga de Feltri e Fellipe Bastos improvisado no lado direito no lugar do inoperante Jonas. Mas os cariocas só melhoraram de verdade após a entrada do jovem Marlone, promessa das divisões de base na vaga de Carlos Alberto, apagado mais uma vez.

O Atlético-GO teve uma chance no contra-ataque com Felipe, mas o zagueiro Renato Silva fez uma boa cobertura do lance. O Vasco quase abriu o marcador em um chutaço de Nilton que explodiu na trave do goleiro Márcio.

Mas o sofrimento dos cariocas chegaria ao fim aos 41 minutos. Felipe fez jogada de lateral pela esquerda e rolou para Juninho que bateu de primeira, tirando do goleiro para marcar o gol da vitória. O Dragão ainda ficaria com nove jogadores em campo após a expulsão do atacante Ricardo Bueno.

O Vasco não apresenta um bom futebol e nem merece estar na posição que ocupa, mas graças ao brilhantismo do capitão Juninho, a equipe segue entre os quatro primeiros e o técnico Marcelo Oliveira completou seu quarto jogo no comando técnico e ainda está invicto.

Na próxima rodada, uma partida com cara de decisão. O Vasco recebe o São Paulo (5º colocado e maior ameaça na briga pela vaga da Libertadores). É hora dos torcedores reviverem o caldeirão de São Januário.