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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

OSCAR BRILHA, MAS CHELSEA EMPATA

O atual campeão, o Chelsea estreou na Champions League contra o Juventus, campeão italiano invicto na última temporada. O jogo foi no Stamford Bridge, em Londres e válido pelo Grupo E.

O técnico italiano Roberto di Matteo escalou o meia Oscar como titular pela primeira vez e não deve ter se arrependido de tal decisão.

O jogo começou com os donos da casa superiores. O esquema dos ingleses era o 4-5-1 com Fernando Torres isolado na frente, mas Oscar, Ramires e Hazard sempre encostavam no ataque. O Juventus depende muito da criação de Pirlo que estava bem marcado.

A porimeira boa oportunidade nasceu em cabeçada de David Luiz, mas o goleiro Buffon não teve dificuldades para fazer a defesa. Os italianos responderam primeiro com Marchisio, mas Petr Cech saiu bem do gol. Depois com o centroavante Vucinic que recebeu pela esquerda e mandou na rede pelo lado de fora.

Até que depois dos 30 minutos, brilhou a estrela do brasileiro Oscar. Aos 31, o ex-jogador do Internacional recebeu na intermediária e arriscou o chute, a bola desviou em Bonucci e encobriu Buffon. No minuto seguinte, o titular da Seleção Brasileira mostrou que não depende de ajuda do adversário para balançar as redes e colocou a bola no ângulo do arqueiro italiano que pulou, mas nada pôde fazer. Que golaço! Com direito a drible de corpo em Andrea Pirlo.

Apesar de ter tomado dois gols em três minutos, o atual campeão italiano não se encolheu e seguiu no ataque. Tanto que o chileno Vidal descontou com um bonito chute de fora da área.

No final do primeiro tempo, Ramires entrou na área e bateu para defesa de Buffon. Pirlo ainda tentou, de falta, mas a bola foi para fora.

Na volta para o segundo tempo, o Chelsea quase marca no início. Ivanovic acertou o cantinho, mas Buffon foi buscar e fez uma linda defesa. Não por acaso, é um dos melhores do mundo na posição. O goleiro apareceria novamente em cobrança de falta do meia Lampard.

Os italianos cresceram na partida e buscavam o empate, ocupando mais o campo de ataque. O técnico Di Matteo perdeu Oscar, contundido e colocou o espanhol Juan Mata. O brasileiro recebeu muitos aplausos na saída do gramado. Não era para menos. Bastou Oscar sair que o rendimento do Chelsea caiu muito.

Aos 35 minutos, os italianos chegaram ao empate. O meia Marchisio deu belo passe para Quagliarella, que estava há pouco tempo em campo, e o centroavante deu um toquinho por baixo de Petr Cech.

A virada italiana quase saiu aos 41minutos. Quagliarella recebeu na área, girou sobre a marcação e mandou na trave dos donos da casa. Entrou muito bem o centroavante italiano, mas o jogo terminou mesmo empatado. O resultado foi justo em minha opinião.  

Gostei da atuação do Chelsea. Jogou muito melhor do que na goleada sofrida para o Atletico de Madri na final da Supercopa da Europa. Já o time de Turim surpreendeu, mas depende muito de Pirlo e se agarra em Buffon. Falta ataque ao atual campeão italiano.

GILSON KLEINA SERÁ O BOMBEIRO DO PALMEIRAS

Chegou ao fim a busca do Palmeiras para um substituto para Luiz Felipe Scolari. Gilson Kleina foi liberado pela Ponte Preta e aceitou a missão de tentar fazer o Alviverde escapar do rebaixamento.

O treinador pediu para ser liberado do vínculo que tinha com a equipe campineira. Quando soube que estava livre, Kleina logo telefonou para o presdiente do Palmeiras, Arnaldo Tirone para dar a notícia. A estreia do treinador já deve ser em um confronto direto, no próximo sábado, contra o Figueirense em Santa Catarina.

Segundo fontes, o técnico receberá cerca de 300 mil mensais e assinará até o final de 2013. O tempo de contrato e a questão salarial afastaram Paulo Roberto Falcão do Palmeiras. Gilson Kleina sempre foi uma das primeiras opções da diretoria alviverde. Depois de tentar Jorginho, do Bahia, o técnico da Macaca era o alvo. Assim como Dorival Júnior, do Flamengo.

Gilson Kleina assumiu a Ponte Preta em dezembro de 2010 e conquistou bons resultados a frente do time. Como o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro nesta temporada e chegou nas semifinais do Paulistão 2012.

Antes de chegar à Ponte Preta, já tinha feito bons trabalhos no Ipatinga e no Duque de Caxias. Em 2011, chegou a ser contactado para assumir o Fluminense por três meses, enquanto Abel Braga não chegava, mas recusou o convite para ser temporário nas Laranjeiras.

Gosto muito do trabalho de Gilson Kleina. Conheço-o desde quendo fez uma campanha de excelente recuperação na Série B do Brasileiro pelo Duque de Caxias. Com certeza, aceitou para ficar com o nome marcado na história palmeirense. A tarefa é muito árdua e difícil. Eu, confesso que não acredito no milagre da permanência na Série A.

Mesmo elogiando o novo contratado, nunca trocaria Felipão, tão identificado com o clube, por uma aposta. Boa sorte ao Palmeiras e a Gilson Kleina que provou não ser covarde ao aceitar este complicado desafio.