Rogério Micale não suportou a mais um resultado ruim em casa (sétimo revés como mandante no Brasileirão) e foi demitido do Atlético-MG imediatamente após a derrota por 3 a 1 para o Vitória no Independência. O torcedor vinha tendo o trabalho muito questionado pelos torcedores atleticanos.
Já demitido, Micale falou na coletiva logo depois da partida e tentou explicar que não vê chances de rebaixamento para o time, mas com a qualidade e preço do elenco do Atlético-MG, isso é muito pouco. A briga deveria ser pelos primeiros lugares e a equipe está mais perto da zona da degola do que do G6, O time está em 11º lugar com 31 pontos, três a mais que o São Paulo que abre a zona de rebaixamento. A diferença para o G6 já está em nove pontos.
Micale ficou menos de dois meses no comando do Galo. Em 13 partidas, venceu cinco, empatou três e foi derrotado em cinco oportunidades. O aproveitamento foi de 46%. Com ele, a equipe foi eliminada nas oitavas de final da Taça Libertadores pelo "modesto" Jorge Wilstermann (que levou de oito para o River Plate na fase seguinte).
Agora resta saber quem vai assumir o desafio de pegar um elenco tão caro em crise. O presidente do clube exige que o Atlético-MG esteja na Taça Libertadores da América de 2018. Tem plantel para tal, mas não será nada fácil.
Diogo Giacomini assume interinamente, mas a tendência é que um novo treinador seja contratado nos próximos dias.
