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quinta-feira, 19 de abril de 2018

RACING PASSEIA E SE NÃO FOSSE MARTÍN SILVA SERIA MAIS

O Vasco foi até o caldeirão do El Cilindro em Avellaneda e não resistiu à força do Racing, que não vencia há quatro partidas, mas se impôs, fez 4 a 0 e lidera o Grupo 5 com sete pontos ganhos. O Cruz-maltino tem apenas um e um saldo de gols bem devedor. 

O Vasco segue com o tabu de nunca ter vencido um time argentino, fora de casa, na Taça Libertadores da América.

O time da casa pressionou desde que a bola rolou. O lado esquerdo de defesa do Vasco era uma avenida, um convite. Por ali, o time argentino criava tudo e sempre levava vantagem.

O Vasco escapou de tomar o gol aos 12 minutos. A arbitragem deu um pênalti bem polêmico para o Racing. Lisandro López bateu forte no meio do gol e Martín Silva pegou.

Com o passar do tempo, o Vasco cresceu, criou jogadas e desperdiçou chances. Wellington e Wagner, que furou na pequena área, poderiam ter colocado os brasileiros em vantagem.

Justamente no momento em que o Vasco era superior e mais perigoso, o Racing abriu o placar. A zaga deu bobeira e Centurión bateu forte para marcar. Seis minutos depois, Lisandro López cruzou da direita (a tal avenida) e Lautaro Martínez escorou para as redes.

Aos 46 minutos do primeiro tempo, Martínez ganhou de Erazo e foi derrubado na área. Este pênalti foi bem marcado. Lisandro López bateu novamente e  Martín pegou outro.

No segundo tempo, o Vasco voltou com Rildo no lugar do improdutivo Evander (jovem e muito preguiçoso, falta vontade). Mas aos seis minutos, o meia Zaracho aumentou para o time da casa em lindo gol. O meia deu um drible da vaca em Paulão, driblou Martín Silva e saiu para comemorar. 

Aos 13 minutos, o Racing atacou pela direita e Wagner deixou o braço no rosto do adversário na área. Mais um pênalti. Lisandro insistiu na cobrança e desta vez acertou.

O Racing quase fez o quinto com Zaracho que se infiltrou na área, mas a cabeçada foi na trave. O Vasco levou de quatro, mas escapou de tomar de seis ou sete.

NOVO TROPEÇO NO MARACANÃ PELA LIBERTADORES

Mais uma vez sem poder contar com a presença da torcida no Maracanã, o Flamengo tropeçou novamente. O time até saiu na frente e parecia que não passaria sustos, mas o Santa Fe empatou e a partida terminou 1 a 1.

O resultado, apesar de não ser bom, mantém o Rubro-Negro na liderança do Grupo 4 com cinco pontos ganhos, mas a chave está bem embolada e todos os times tem chances de classificação.

Logo aos sete minutos, Diego cobrou escanteio e Henrique Dourado marcou de cabeça ao se antecipar ao (enrolado) goleiro Zapata. O Rubro-Negro foi tendo diversas chances e a impressão era de que a vitória viria com tranquilidade.

O time colombiano aproveitou a única chance que teve após erro de passe de Diego. A bola sobrou para Plata que deixou Morelo na boa para mandar para as redes. O centroavante é o artilheiro da Libertadores com oito gols marcados.

Depois do empate, o Flamengo sentiu o golpe e não conseguia fugir da marcação dos colombianos.

No segundo tempo, o Flamengo insistia em bolas aéreas. Maurício Barbieri sacou Everton Ribeiro e Henrique Dourado e os dois saíram de campo bem contrariados com o interino. Willian Arão e Lincoln entraram. O jovem atacante até tentou, teve chance, mas a zaga do Santa Fe afastou o perigo.

A melhor chance do Flamengo na etapa final foi com Lucas Paquetá, mas a defesa salvou de cabeça quase na linha. Titular, Vinícius Júnior ficou devendo. O Flamengo jogou mal. Diego, mais uma vez, errou mais do que acertou, mas parece ser intocável na equipe. Talvez por isso, o descontentamento de alguns jogadores com Barbieri que não tem estofo para dirigir e segurar a pressão que é o Flamengo.

VENCEU E DISPAROU

O Corinthians foi até Buenos Aires enfrentar o Independiente e volta ao Brasil com os três pontos após vencer por 1 a 0 pela terceira rodada da fase de grupos da Taça Libertadores da América.

Com o resultado, o Timão está folgado na liderança do Grupo 7 com sete pontos ganhos. O Independiente fica com três, atrás do Millonarios que tem quatro.

O atual campeão brasileiro teve o retorno de Jadson à equipe. O Independiente começou com um time meio desfigurado, já que alguns dos principais jogadores estavam no banco de reservas. Casos do zagueiro Franco, do meia Meza (volta de lesão) e do atacante Gigliotti.

O time da casa insistia em cruzamentos, mas a maioria parava em Cássio. O Corinthians chegou ao ataque com Maycon, mas o chute saiu fraco e facilitou a ação de Campaña. Clayson assustou ao receber de Rodriguinho. O time da casa respondeu com Silvio Romero e Verón, mas ninguém balançou as redes no primeiro tempo.

Na volta do intervalo, Ariel Holan colocou Meza e Gigliotti em campo. O jogo seguiu equilibrado, mas o Corinthians, mais uma vez, contou com a ajuda de um meia para marcar. Aos 35 minutos, Jadson estava na área e cabeceou a bola que ainda tocou na trave e entrou.

Pouco depois, o Independiente teve um gol mal anulado. Romero não estava impedido, mas a arbitragem assinalou a infração. Nos acréscimos, Cássio ainda pegou chute de Fernández e assegurou os três pontos para o atual campeão brasileiro.