Argentina e Brasil fizeram um amistoso cheio de rivalidade na Arábia Saudita. Sem contar com os medalhões Agüero, Di Maria e Messi, os "hermanos" ainda com Lionel Scaloni como técnico interino, deram trabalho, surpreenderam e venderam caro. Mas o Brasil tem mais time, é mais completo e venceu por 1 a 0. O gol da vitória saiu apenas nos acréscimos e foi marcado por Miranda.
Tite fez diversas mudanças no Brasil em relação a apática vitória diante da Arábia Saudita na última sexta-feira. Arthur, enfim, foi titular e o treinador veio com grande poderio ofensivo: Philippe Coutinho, Gabriel Jesus, Neymar e Roberto Firmino começando a partida.
Neymar começou a partida jogando mais atrás, no meio (como tem atuado no Paris Saint Germain) e fazendo várias gracinhas para cima dos argentinos. Passava o pé em cima da bola e caía no chão quando marcado. Normalmente por Paredes.
O Brasil, como era de se esperar, propôs mais o jogo. A renovada Argentina marcava muito e abusava das faltas cometidas.
Aos 27 minutos, Miranda quase abriu o marcador. O zagueiro dominou na área, com estilo e bateu bem, mas Otamendi salvou quase em cima da linha. A Argentina respondeu em cobrança de falta de Dybala que passou assustando Alisson.
Gabriel Jesus e Roberto Firmino juntos não deu certo, mas o esquema do Brasil não favorece os centroavantes. Não adianta colocar dois se a bola segue sem chegar.
Na volta do intervalo nada de alterações. A Argentina começou melhor na segunda etapa. Neymar tentava levar o time ao ataque, mas seguia reclamando de faltas e com firulas. Em um lançamento, matou a bola com as costas.
Aos 13 minutos, Scaloni colocou Lautaro Martínez na partida no lugar do apagado (mais uma vez) Dybala. Impressionante como o atacante da Juventus não consegue assumir qualquer tipo de protagonismo na Seleção.
Tite respondeu colocando Richarlison (entrou muito bem) na vaga de Gabriel Jesus que nada fez em campo. O Brasil assustou em chute de Arthur, mas Romero foi buscar. Por pouco, Casemiro não marcou em cobrança de falta. A bola desviou em Pereira e saiu tirando tinta da trave de Romero.
Quando tudo levava a crer que a partida iria para os pênaltis, o Brasil marcou o gol da vitória aos 47 minutos. Neymar cobrou escanteio fechado e Miranda, se antecipou a Otamendi e testou para o fundo das redes.
O Brasil venceu sem convencer, mas o que importa é bater o grande rival que está em reformulação, sem técnico, mas mostrou muito mais padrão tático que na Copa do Mundo sob o confuso comando de Jorge Sampaoli.