
Faltando apenas três jogos para o fim do campeonato, a situação do Botafogo para buscar a vaga na Taça Libertadores da América não é nada boa. Os próximos adversários serão Internacional (em casa), Atlético-MG (fora) e o clássico regional contra o Fluminense.
A demissão foi resolvida pelo gerente de futebol, Anderson Barros e o vice-presidente André Silva que estavam com a delegação em Minas Gerais e comunicaram, por telefone, o fato ao presidente Mauricio Assumpção que, em nenhum momento se opôs a idéia.
O treinador afirmou que a decisão foi de comum acordo o que não é verdade. Caio Junior não entregaria o cargo. Foi demitido mesmo.
O técnico estava no Botafogo há oito meses. Em 47 jogos, foram 21 vitórias, 12 empates e 14 derrotas, o que dava um aproveitamento regular de 53,2% dos pontos disputados.
O clube emitiu uma nota oficial afirmando que a princípio, a equipe será comandada, nesta reta final de Brasileirão, pelo preparador de goleiros, Flávio Tenius.
Sempre questionei o trabalho de Caio Junior e esta não é a primeira vez em que passa boa parte do campeonato brigando por título e/ou Libertadores e no fim, a coisa azeda. No Palmeiras (2007) e no Flamengo (2008) aconteceu fato semelhante. Está certo que o "Professor Pardal" levou o Paraná Cube à competição em 2006, mas isso só prova que trata-se de um treinador de time pequeno.
Acho que a tendência é o Botafogo ir ladeira abaixo neste fim de campeonato. Terá dois jogos contra concorrentes diretos (Internacional e Fluminense) e ainda pegará o Atlético-MG que ainda não escapou da ameaça de rebaixamento. Não vejo forças no time para vencer nenhuma destas partidas. Com certeza, teremos um fim de temporada de crise em General Severiano.