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quinta-feira, 8 de maio de 2014

KLEINA CAI E LUXA PODE VOLTAR AO VERDÃO

Balançando há alguns dias, Gilson Kleina não resistiu a derrota para o Sampaio Corrêa pela segunda fase da Copa do Brasil e não é mais o técnico do Palmeiras. O jogo da volta será em São Paulo.

O treinador chegou ao clube em setembro de 2012 e não conseguiu evitar o rebaixamento para a Série B do Brasileiro. No ano seguinte, sobrou na Segundona, foi campeão, mas nesse ano, estava muito bem no Paulistão até ser eliminado pelo Ituano nas semifinais. O Galo de Itu viria a bater o Santos e se tornar campeão estadual.

Kleina chegou para substituir Luiz Felipe Scolari após o título da Copa do Brasil, mas com o time muito mal na tabela do Brasileiro. Em 105 partidas, foram 56 vitórias, 20 empates e 29 derrotas com um aproveitamento de 59%.

Acho que a culpa não é do treinador. Não vai ser fácil fazer uma boa campanha com o material humano que o clube disponibiliza. Os nomes comentados nos bastidores são de Vanderlei Luxemburgo, que já trabalhou por lá várias vezes e de Doriva, campeão paulista com o Ituano. Este seria uma aposta.

Volto a dizer, a questão não é escolher A ou B e sim ter elenco de Série A. Ganhar a Segundona não é tão complicado, mas na elite do futebol é outra história.

CRUZEIRO NÃO ATACA E PERDE NA ARGENTINA

O Cruzeiro não suportou a pressão do Nuevo Gasômetro lotado e foi derrotado pelo San Lorenzo por 1 a 0 na partida de ida das quartas de final da Taça Libertadores da América. Na próxima quarta, os brasileiros precisam de vitória por dois gols para cima dos atuais campeões argentinos.

O San Lorenzo começou com muita velocidade e explorando as laterais, mas não criava chances claras. No primeiro tempo, o centroavante Piatti teve uma oportunidade, mas furou de frente para o gol. O Cruzeiro não deu qualquer trabalho ao goleiro Torrico na etapa inicial.

No segundo tempo, ainda mais empurrado pela torcida, o San Lorenzo foi todo ao ataque. Fábio fez milagre em dois lances seguidos. Primeiro pegou cabeçada de Matos e, no rebote, Ángel Correa também parou no goleiro que nunca tem chances na Seleção Brasileira.

Mas aos 20 minutos, o camisa 1 nada pôde fazer. Em bola alçada na área, o zagueiro Gentiletti marcou, de cabeça. 

O Cruzeiro passou a ficar com a posse de bola e sofrer menos ataques com as entradas de Borges e Dagoberto, mas pouco assustou ofensivamente e terá de jogar muito mais no Mineirão para chegar às semifinais da competição.

VASCO PASSA SUFOCO PARA SE CLASSIFICAR

O Vasco contou com a volta da torcida a São Januário. Mais de sete mil pessoas assistiram o time jogar mal, mas conseguir uma classificação suada diante do Treze após empate em 1 a 1. Na terceira fase da Copa do Brasil, o adversário será a Ponte Preta.

No segundo tempo, os paraibanos, mesmo com um jogador a menos, tiveram chances de vencer. Um gol a mais do Treze, levaria a partida para decisão por pênaltis.

O Vasco começou melhor. Douglas armava as jogadas e os jovens Yago e Marquinhos eram velocidade pura. André Rocha assustou em forte chute de fora da área.

Aos 19 minutos, o Vasco abriu o marcador. Douglas cobrou falta na área e o zagueiro Douglas Silva testou para marcar. O goleiro Gilson ainda tocou na bola antes de entrar.

O segundo poderia ter saído com Marlon, mas o lateral conseguiu fazer o mais difícil e perder uma chance a menos de dois metros da linha do gol e sem goleiro ao chutar na trave. Inacreditável!

O Treze chegou ao empate aos 24 minutos após falha grosseira do zagueiro Luan que errou o passe e deu no pé de Jaílson, que tocou na saída de Martín Silva.

Ainda na primeira etapa, Marquinhos aproveitou rebote de Gilson e mandou para as redes, mas a arbitragem errou ao assinalar impedimento do atacante vascaíno no lance.

No segundo tempo, o Treze foi gostando da partida e vendo que dava para atacar. A defesa do Vasco batia cabeça. Adílson Batista colocou o estreante Fabrício em campo e o volante quase marcou em seu primeiro lance, mas a bola foi para fora.

O Treze assustou em cruzamento de Eduardo Arroz. Martín Silva teve de se virar para dar um toquinho na bola que ainda resvalou na trave. Nem mesmo com a expulsão de Fernandes, o Vasco dominou as ações. No fim, o time da casa cansou e torceu para o relógio passar.