
Antes do confronto, Dida, maior reforço do time paulista para o campeonato, foi apresentado à torcida.
O Vasco teve muitos desfalques, mas no primeiro tempo, a equipe se portou bem e parecia superar o trauma da eliminação na Taça Libertadores da América diante do Corinthians.
O primeiro tempo não teve tantas emoções. A Lusa, apesar de jogar em casa, não agredia e nem buscava o gol. Os cariocas, na primeira vez que chegaram ao ataque, foram premiados com a pintura de Alecgol.
Pouco depois, em jogada rápida, quase que o cruz-maltino ampliou e novamente com o artilheiro das caretas. A bola passou raspando a trave de Gledson. A marcação carioca também era muit bem sucedida.
No segundo tempo, a equipe de Cristóvão Borges adotou uma postura covarde e apenas se defendeu. A Portuguesa só não chegou a igualdade por dois motivos. Primeiro porque o técnico Geninho não abriu mão do esquema com três zagueiros e ainda sacou o centroavante Ricardo Jesus e depois porque o time é bem fraco e, certamente, vai lutar mesmo contra o rebaixamento. Não por acaso foi degolado no Paulistão.
O goleiro Fernando Prass teve de trabalhar bem em arremate de Ananias logo no começo da etapa complementar. Geninho colocou o atacante Rodriguinho, ex-Fluminense, em campo e o velocista chegou a marcar um gol, mas Ananias estava impedido e participou do lance ao ir na bola.
Só dava Portuguesa e o Vasco se defendia como podia. Entraram Calos Alberto e o argentino Chaparro que nada acertaram. Aos 45 minutos, o zagueiro Gustavo teve a chance do empate, mas a cabeçada, na pequena área, foi para fora.
Diante da covardia vascaína, a vitória acabou sendo injusta. Só valeu mesmo pelo golaço de Alecsandro e pela manutenção dos 100%. Mais uma vez a equipe não jogou bem, mas o que importa são os três pontos. No final, deve fazer diferença na tabela.