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quarta-feira, 7 de julho de 2021

INGLATERRA VENCE COM PÊNALTI POLÊMICO E VAI DECIDIR A EUROCOPA CONTRA ITÁLIA

Wembley foi palco de mais uma euforia e alegria da Inglaterra na Eurocopa. Desta vez pela semifinal contra a Dinamarca que fez história na competição após o susto com o meia Eriksen. O "English Team" precisou da prorrogação para vencer por 2 a 1, de virada. A decisão será no mesmo lugar no próximo domingo às 16 horas contra a favorita Itália.

A Inglaterra tinha em Sterling, mais uma vez, sua principal arma ofensiva, mas a Dinamarca foi quem começou com as melhores oportunidades. Aos 24, Damsgaard bateu e a bola passou perto. Mas cinco minutos depois, o atacante acertou o alvo e abriu o placar em uma bela cobrança de falta. A Inglaterra não sofria gols há 11 partidas. Pickford superou Gordon Banks como o goleiro que ficou mais tempo sem ser vazado pela Seleção.

A Inglaterra melhorou e assustava sempre com Sterling. Aos 37, o camisa 10 chutou e Schemeichel fez uma grande defesa. No minuto seguinte, o empate. Saka cruzou da direita para Sterling, mas o capitão dinamarquês Kjaer se antecipou, tentou fazer o corte e acabou fazendo mais um gol contra nesta edição da Eurocopa.

No início da segunda etapa, Pickford buscou chute de Dolberg no cantinho. Aos nove, Maguirre subiu muito bem e Schmeichel voou no canto para tirar a bola e salvar a Dinamarca.

Os dois times mostraram cansaço e o jogo acabou indo para a desnecessária prorrogação. A Inglaterra tentou com Karry Kane que bateu cruzado, mas Schmeichel pegou mais uma. 

Aos 11 do primeiro tempo, Maehle derrubou Sterling na área. O lance foi checado pelo VAR e o pênalti, no mínimo questionável, foi confirmado. O capitão Harry Kane cobrou e Schmeichel pegou, mas a bola sobrou para o centroavante que empurrou para o gol. 

No segundo tempo, Braitwhaite chutou e Pickford espalmou, mas a bola iria para fora. A Inglaterra ainda teve uma chance com Sterling. Mas a vitória e a tão sonhada inédita vaga na final da Eurocopa estava garantida.

FELIPÃO VOLTA AO GRÊMIO

Luiz Felipe Scolari está de volta ao Grêmio. Depois de seis anos, o treinador retorna ao clube do coração que está na lanterna do Campeonato Brasileiro com apenas dois pontos ganhos em sete jogos disputados.

Felipão não era o nome de consenso para substituir Tiago Nunes, mas a diretoria procurava um perfil vitorioso e de liderança. Chegou-se até mesmo a cogitar a volta de Renato Gaúcho que saiu do clube há três meses.

Felipão deve assinar contrato até dezembro de 2022 e vai reestrear no Gre-Nal do próximo sábado na Arena do Grêmio. O último trabalho do treinador foi no Cruzeiro na Série B do ano passado. Conseguiu evitar o rebaixamento à Série C (já que pegou o time na zona), mas nem passou perto do acesso. Saiu antes mesmo do campeonato terminar.

Esta será a quarta passagem de Scolari pelo Tricolor Gaúcho. A primeira foi em 1987 e conquistou o Estadual. A mais vitoriosa delas, sem dúvidas foi entre 1993 e 1996. Faturou a Copa do Brasil (94), a Taça Libertadores da América (95) e o Campeonato Brasileiro (96). Voltou ao clube em 2014 após a Copa do Mundo. Ficou por um ano, mas não conquistou títulos.

Felipão não seria o técnico a indicar, mas pelo momento do Grêmio é até compreensível. Sempre admirei o trabalho do treinador ao longo da história, mas acho que precisava de uma reciclagem. Mostrou isso nos últimos trabalhos. Mas o Grêmio tem a fama de se reinventar. Aconteceu sob o comando de Renato e por que não aconteceria novamente? Rebaixamento acho que não será a realidade do clube na temporada. Vejo o Grêmio, inclusive, como o principal favorito à conquista da Copa Sul-Americana (o time encara a LDU nas quartas de final entre o fim de julho e início de agosto). 

MARTÍNEZ SE TRANSFORMA EM GOYCOCHEA E LEVA ARGENTINA PARA A FINAL DA COPA AMÉRICA

Argentina e Colômbia jogaram em Brasília para definir o adversário do Brasil na decisão da Copa América. No tempo normal, tudo igual. A Argentina saiu na frente e a Colômbia empatou na segunda etapa. A decisão foi para as penalidades e aí brilhou a estrela do goleiro Martínez que pegou três cobranças e levou a Argentina para a decisão no próximo sábado no Maracanã.

Como de costume, a Argentina começou bem. Aos três minutos, Lautaro Martínez já perdia boa chance de cabeça. Mas aos sete, o centroavante teve outra oportunidade e não desperdiçou. Assistência de Messi e gol de Lautaro.

Mais uma vez a Argentina sai na frente e recua, chamando o adversário para cima. A Colômbia foi e só não empatou no primeiro tempo graças a boa defesa de Martínez em chute de Cuadrado e a trave que salvou duas vezes. Primeiro em chute de Barrios de fora da área e depois na cabeçada de Mina que foi no quinto andar, mas a testada foi no travessão.

No final do primeiro tempo, a Argentina voltou a aparecer no ataque. Messi cobrou escanteio e Nicolás González cabeceou para baixo e Ospina fez a defesa mandando para fora.

Reinaldo Rueda fez três alterações no intervalo. A Colômbia voltou com Fabbra, Cardona e Chará. Na Argentina, Montiel foi para o jogo.

Aos 15 minutos, Luis Diaz, um dos melhores jogadores da Colômbia na competição, deixou tudo igual. O camisa 14 recebeu de Cardona, ganhou de Pezzella na velocidade e tocou na saída de Martínez.

Depois de levar o empate, a Argentina passou a buscar o ataque e teve duas grandes chances. Di Maria entrou bem novamente e criou chances para Lautaro perder sem goleiro chutando em cima de Barrios e tocou para Messi que carimbou o poste de Ospina aos 35.

A Colômbia não ofereceu mais perigo e a decisão foi mesmo para as penalidades. Os colombianos já tinham levado a melhor sobre os uruguaios da marca da cal. Martínez provocou os batedores da Colômbia e pegou as cobranças de Davinson Sanchez, Mina e Cardona. A Argentina perdeu só com De Paul que mandou na lua. Messi, Paredes e Lautaro marcaram e a Argentina vai tentar acabar com o jejum de 28 anos contra o Brasil que foi campeão em todas as vezes que sediou a Copa América.