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segunda-feira, 5 de março de 2012

A QUEDA DE ANDRÉ VILLAS-BOAS


O que muitos esperavam acabou acontecendo. A direção do Chelsea resolveu demitir o técnico André Villas-Boas após mais um resultado negativo. Desta vez, a derrota foi para o modesto West Bromwich, décimo colocado da Premier League.

O português ficou apenas oito meses no clube londrino, aonde chegou supervalorizado após a conquista da Liga Europa e do Campeonato Português pelo Porto na temporada passada.

Para o lugar do “portuga”, assume, interinamente até o fim da temporada, o italiano Roberto Di Matteo, ex-auxiliar de Villas-Boas.

O Chelsea está em quinto lugar no Campeonato Inglês, já sem chances de título e as aspirações se voltam todas para a Champions League, onde a perseguição é pelo caneco inédito. Mas para isso, terá de tirar a vantagem do Napoli-ITA que venceu por 3 a 1 na primeira partida das oitavas de final. O jogo da volta acontece no próximo dia 15, em Londres.

Sobre o novo treinador, muitos nomes circulam na imprensa. Falam que o retorno de José Mourinho teria chance de acontecer, mas o nome mais forte no momento é o do espanhol Rafa Benítez, ex-Liverpool e Internazionale. O multimilionário Roman Abramovich (dono da equipe) gosta muito também de Pep Guardiola, do Barcelona.

No momento, o Chelsea não estaria nem com a classificação para a Liga dos Campeões na próxima temporada. Apenas os quatro primeiros garantem a vaga e, com certeza, uma ida ou não para a principal competição entre clubes do mundo, pode e deve pesar na hora do futuro treinador resolver se assume o posto.

A demissão de André Villas-Boas era iminente. Não só pelos maus resultados, mas por problemas com medalhões do grupo, casos de Frank Lampard, Essien e Drogba que reclamavam, publicamente, por estarem no banco de reservas.

FIM DA INVENCIBILIDADE CORINTIANA

E o Santos acabou com a invencibilidade corintiana na temporada ao vencer na reabertura da Vila Belmiro por 1 a o com gol do meia Ibson na etapa complementar.

O jogo contou com a presença do pequeno Davi Lucca, filho de Neymar que entrou em campo com o molecote a tiracolo.

O resultado comprovou a excelente fase santista. O time chegou a vice-liderança com 27 pontos após conseguir a sétima vitória consecutiva no Estadual. Na ponta, apesar de ser derrotado, segue o Corinthians com 29 pontos ganhos.

O jogo não teve maiores emoções no primeiro tempo. A novidade era a escalação de Adriano entre os titulares, ao lado de Jorge Henrique e Willian no ataque corintiano. Por falar no Imperador, Adriano teve uma chance na primeira etapa, mas o chute saiu torto. Ainda é visível a falta de ritmo de jogo e o excesso de peso.

O Peixe tinha mais posse de bola e teve uma boa oportunidsade aos 33 minutos. Arouca tocou para Juan, mas Ralf salvou o atual campeão brasileiro.

O goleiro santista Rafael estava meio atrapalhado e não passava confiança ao time. Nem parecia arqueiro com convocações para a Seleção Brasileira. Em uma falha do camisa 1, Durval salvou após finalização do sempre perigoso Jorge Henrique.

No segundo tempo, o Corinthians voltou com uma postura mais defensiva e dava espaços ao Santos. Aos 12 minutos, Ibson começou a jogada e recebeu linda bola de Paulo Henrique Ganso e tocou na saída do goleiro Julio César para abrir o marcador na Vila. Que passe lindo do camisa 10 santista!

Se o Santos não contava com Neymar tão inspirado, a dupla Ganso e Ibson dava qualidade ao time de Muricy Ramalho. Por falar em Ibson, o meia está voltando aos bons tempos. Não foi à toa que o treinador brecou uma transferência ao Flamengo no início do ano.

Para tentar chegar o gol de empate, o técnico Tite ainda lançou o peruano Ramírez e o atacante Elton nas vagas de Willian e Adriano (sumido da partida). Quem assustou a meta de Rafael, foi o zagueiro Wallace que estava mancando na partida e resolveu se arriscar ao ataque e, em um chute cruzado, quase deixou tudo igual.

O Santos venceu e mostrou que tem o melhor time do futebol paulista. Está subindo cada vez mais na tabela e, em minha opinião, é favorito na luta pelo tricampeonato Estadual. Mas o Corinthians também não fica atrás e não seria nenhuma surpresa se tivermos a reedição da decisão de 2011.

VIRADA ATLETICANA MANTÉM 100%

No duelo das duas equipes com 100% de aproveitamento no Campeonato Mineiro, o Atlético-MG bateu o América-MG por 2 a 1, de virada, e se isolou na liderança da competição com 15 pontos em cinco jogos disputados até o momento. O Cruzeiro vem em segundo lugar com 12, ao lado do Coelho.

O público não compareceu à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e apenas pouco mais de quatro mil pessoas assistiram ao duelo dos líderes.

O Galo começou melhor e a dupla de ataque formada por André e Neto Berola obrigou o experiente Neneca a trabalhar. O Coelho jogava no contra-ataque e em um deles, o lateral-direito Rodrigo Heffner assustou o goleiro Renan Ribeiro.

Quando o jogo estava equilibrado, o volante Leandro Ferreira deu uma entrada dura em cima de Richarlyson e o árbitro Igor Benevenuto não exitou e expulsou, de forma direta, o atleta que deixou o América-MG com dez jogadores em campo. Givanildo Oliveira resolveu fazer duas mexidas de uma vez. Entraram China e Kaio nas vagas de Adeílson e Luciano.

O técnico Cuca, receoso, resolveu tirar o volante Pierre no intervalo. O jogador que já tinha recebido cartão amarelo deu lugar a Serginho.

Mesmo com um a menos, o América não se intimidou e abriu o placar aos dez minutos da etapa final. Kaio recebeu e lançou para Fábio Junior abrir o marcador em Sete Lagoas.

Cuca então resolveu colocar o time ainda mais a frente. Saíram Richarlyson (visivelmente contrariado) e Mancini para as entradas de Danilinho e Guilherme.

O América levava perigo nos contra-ataques e o Galo não conseguia criar muitas chances de gol. Até que aos 35 minutos em um lance de abafa e sorte, Danilinho tabelou com o lateral Marcos Rocha, a bola desviou na zaga e sobrou limpa para o atacante Guilherme fuzilar o goleiro Neneca para deixar tudo igual.

O gol fez bem ao time de Cuca. O meia Escudero mais uma vez apareceu bem e deu passe na medida para o ex-americano Marcos Rocha fazer, de cabeça, e decretar a virada atleticana aos 39 minutos do segundo tempo.

O América se mandou para o ataque em busca de um empate que seria ótimo negócio por estar com um a menos por grande parte do clássico, mas quem teve a chance de ampliar foi o Galo com Guilherme e Leandro Donizete, mas as chances perdidas não fizeram tanta falta e no fim, venceu o melhor, apesar de não ter jogado tão bem como nas últimas partidas.