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domingo, 9 de dezembro de 2018

RIVER PLATE É CAMPEÃO DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA DE 2018

Enfim a bola rolou para a grande final da Taça Libertadores da América entre River Plate e Boca Juniors. Devido aos acontecimentos no Monumental de Nuñez, a partida foi disputada no estádio Santiago Bernabéu, na Espanha. Pela primeira vez a principal competição foi realizada na Europa. O campeão só foi conhecido após 120 minutos de muita emoção e tensão. Venceu quem tem mais time. O River Plate ganhou por 3 a 1, de virada, e conquista a América pela quarta vez na história.

Mais de 62 mil torcedores compareceram ao estádio do Real Madrid para ver a inédita final entre clubes argentinos na Libertadores. A atmosfera foi impressionante. O Bernabéu pulsou com a festa argentina.

O Boca Juniors foi melhor na primeira etapa. Começou mais agressivo, com mais vontade. A primeira chance aconteceu aos nove minutos. Olaza cruzou e Maidana quase fez contra, mas a bola passou, perigosamente, por cima. 

O jogo era pegado, mas com o time "xeneize" levando mais perigo. O River até teve boa chance, mas falhou e, no contra-ataque, aos 43 minutos, o amuleto Darío Benedetto recebeu belo lançamento do excelente Nández, driblou Maidana e deslocou Armani. Que estrela de "Pipa", mas Schelotto o sacou para colocar Ábila 

No segundo tempo, o River precisava atacar e melhorou muito com a entrada do colombiano Quintero. Aos três, Ignácio Fernández assustou de fora da área. Aos 10, Lucas Pratto dividiu com Andrada e ficou reclamando de pênalti, mas a arbitragem nem chamou o VAR. O atacante foi atropelado pelo goleiro que saiu atrasado na disputa da jogada.

Mas a virada veio aos 23 minutos em linda jogada coletiva. Lucas Pratto recebeu de Ignácio Fernández na área e deixou tudo igual. O Santiago Bernabéu balançava, tremia. 

Após o empate, o River era superior. Schelotto colocou o experiente Fernando Gago no fim do tempo regulamentar na vaga de Pablo Pérez. O Boca realmente estava perdendo o meio campo. Interminável, o jogo foi para a prorrogação. 

Logo no primeiro minuto do tempo extra, o colombiano Barrios pisou em Palacios, levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Jara entrou na vaga de Villa. Assim como no jogo de ida na Bombonera, Pavón ficou devendo. Carlos Tévez só entrou no fim do segundo tempo da prorrogação.

O River lançou o novato Julian Álvarez no lugar de Palacios, mas a marcação leva a melhor sobre o ataque. Conforme o tempo ia passando, os torcedores mais sofriam. Muitos chegaram às lágrimas. Dramático! 

No segundo tempo da prorrogação, aos três, Quintero fez um golaço em chute de fora da área e virou o marcador. Após ficar em desvantagem, Schelotto recorreu a Tévez. Nos cinco minutos finais, o goleiro Andrada se mandou para a área para ser uma espécie de atacante. No último minuto, Jara chutou uma bola que bateu no pé da trave e saiu em escanteio. Na cobrança, com Andrada na área, a bola sobrou limpa para o carrasco do Boca, Pity Martínez avançar, fazer o terceiro e dar números finais à competição. Fim de papo!

Não deu tempo para o valente time do Boca Juniors que ainda perdeu Gago, lesionado, e terminou a partida com nove jogadores em campo. Parabéns ao River que investiu alto e foi o melhor time da competição. Merecidamente o campeão. Mais uma taça na conta do papa títulos Marcelo Gallardo. Festa Millonaria. Farra dos "Galinhas".

RODOLFO LANDIM É O NOVO PRESIDENTE DO FLAMENGO

Nas eleições presidenciais do Flamengo, a oposição levou a melhor. Rodolfo Landim teve 1879 votos e venceu Ricardo Lomba (1097 votos) que era o maior concorrente. O novo presidente teve o apoio de antigos cartolas rubro-negros como Márcio Braga e Patrícia Amorim.

Landim vai comandar o Rubro-Negro no triênio 2019-2021. O presidente eleito já tem compromisso em breve: irá acompanhar o sorteio das chaves da Taça Libertadores da América no Paraguai no dia 17. O homem forte do futebol do Flamengo será Marcos Braz que volta ao clube. A cúpula do futebol precisa definir o nome do novo técnico que deve ser Abel Braga. O anúncio pode acontecer nas próximas horas.

A temporada sem títulos fez a situação perder força. Há um tempo era difícil de imaginar que um nome apoiado por Eduardo Bandeira de Mello não faturasse o pleito. O lema do novo grupo que vai comandar o clube mais popular do país é acabar com o cheirinho e vencer competições relevantes.