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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

UM BRASILEIRO QUE BRILHA NA EUROPA


Um centroavante brasileiro vem fazendo muito sucesso nos gramados europeus. Rodrigo Moreno vem despertando o interesse de clubes poderosos.

Rodrigo nasceu no Brasil e logo foi para o Celta de Vigo-ESP. Também atuou no Real Madrid B e foi vendido, em 2010, por seis milhões de euros ao Benfica, onde brilha na atual temporada. O atacante já marcou seis gols no Campeonato Português.

Rodrigo é filho de Adalberto, ex-lateral - esquerdo do Flamengo na década de 80. Segundo a imprensa europeia, Arsenal, Manchester City e Manchester United farão de tudo para ter o jogador na próxima temporada. Falam que o Real Madrid também poderia tentar repatriar o brasileiro, naturalizado espanhol.

O centroavante já jogou diversas vezes na Seleção Sub-20 da Espanha e foi um dos destaques do último Mundial da categoria quando a Fúria perdeu na decisão para a Seleção Brasileira. Alguns acreditam que, em breve, será lembrado por Vicente Del Bosque para a equipe principal.

O técnico português Ilídio Vale afirmou, recentemente, que o atacante tem tudo para ser um dos melhores do mundo na posição.

Este é mais um caso de jovem brasileiro que sai do país sem ter atuado por aqui. Outro famoso é o meia Thiago Alcântara que já faz parte da Seleção espanhola e é titular do Barcelona. E não será nada difícil de ver os dois jogando juntos com a camisa dos atuais campeões mundiais.

MAIS UM BRASILEIRO NA SELEÇÃO DO QATAR


A Seleção do Qatar já tem novo treinador. Paulo Autuori foi o escolhido para substituir Sebastião Lazaroni no comando técnico.

Autuori já fazia parte da Confederação, pois atuava na Seleção Olímpica, mas com a demissão do compatriota, em dezembro, o treinador foi alçado ao posto de técnico da equipe principal.

A principal missão de Paulo Autuori será classificar o Qatar para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Vale lembrar que os árabes serão o país sede do Mundial de 2022.

É bem comum vermos times brasileiros tentando a contratação de Paulo Autuori. Por aqui, venceu o Campeonato Brasileiro de 1995 pelo Botafogo, além da Taça Libertadores da América em 1997 com o Cruzeiro e em 2005 no São Paulo. Pelo Tricolor Paulista, foi campeão mundial no mesmo ano.

Sempre gostei do trabalho de Paulo Autuori. Não é apenas em solo brasileiro que ele é respeitado. No Peru, chegou a dirigir a Seleção e foi campeão nacional pelo Alianza Lima em 2001 e no Sporting Cristal na temporada seguinte. O último clube, no futebol brasileiro, foi o Grêmio há três anos e desde então, está no Qatar. Boa sorte para Autuori. Com certeza, irá precisar.

FLU BATE FOGO NOS PÊNALTIS E ESTÁ NA FINAL

O Fluminense venceu o Botafogo nos pênaltis, após empate no tempo normal em 1 a 1 e está na decisão da Taça Guanabara, no próximo domingo contra o Vasco. O herói da partida foi o goleiro Diego Cavalieri que pegou duas cobranças e garantiu o Tricolor na finalíssima.

O tabu do Flu de não vencer clássicos ainda não foi quebrado, mas a escrita de sucumbir nos três últimos jogos decisivos contra o Botafogo está acabada.

O Alvinegro estava desfalcado de Maicosuel e Oswaldo de Oliveira optou pelo argentino Herrera (melhor do time em campo) para formar dupla de ataque com Abreu. No Fluminense, o time estava completo.

O jogo começou com as duas equipes apostando nas bolas aéreas. A defesa do Botafogo não estava bem pelo alto e por pouco, Wellington Nem (baixinho) não abre o marcador. Faltou tamanho.

As duas equipes falhavam no passe final. O Botafogo assustou em chute de fora da área de Elkeson em que Cavalieri espalmou para escanteio. Fred teve uma boa oportunidade, de cabeça, mas não soube aproveitar.

O primeiro tempo foi de pouquíssimas emoções e já dava para perceber que o jogo estava com cara de decisão por pênaltis.

Na etapa final, os times voltaram um pouco mais elétricos. A melhor chance da partida foi uma linda cabeçada de Thiago Neves. Mais bonita que a finalização, só a defesa de Jefferson que voou e, de mão trocada, mandou para córner.

Os tricolores chegaram a reclamar de um possível pênalti de Márcio Azevedo em Wellington Nem. Eu acho que houve o toque sim.

Querendo mais correria, Abel sacou Nem para a entrada de Araújo. A torcida pediu e Oswaldo de Oliveira estava preparando a entrada de Caio quando Herrera recebeu lançamento, correu pela direita e cruzou na medida para Elkeson (que iria sair) marcar com um leve toque rasteiro.

O Glorioso não merecia estar vencendo. Abel pôs Rafael Moura e tirou o lateral-direito Bruno. O Flu, que já era melhor antes de levar o gol, seguia no ataque e chegou ao empate aos 34 minutos e na bola áerea. A zaga fez linha de impedimento, mas Márcio Azevedo, do outro lado, dava condição e o zagueiro Leandro Euzébio recebeu livre e até mostrou certa categoria ao tocar de chapa para deixar tudo igual no Engenhão.

No final do jogo, cada time teve uma chance. Thiago Neves recebeu na esquerda, mas furou na hora do arremate e no último lance, Loco Abreu (sumido até então) bateu à direita de Diego Cavalieri. Levando perigo.

O jogo foi para os pênaltis. Nas primeiras cobranças, Fred e Andrezinho marcaram. Jean bateu e Jefferson defendeu, Herrera deixou o Bota em vantagem, mas logo depois, Lucas cobrou para defesa de Cavalieri. Thiago Neves e Anderson também marcaram para o Tricolor, assim como Renato no Alvinegro. Estava 4 a 3 para o Flu e o atacante Loco Abreu foi para a última batida. Teríamos paradinha? Antes fosse. O uruguaio bateu mal e Cavalieri pegou mais uma, se tornando o principal responsável pela classificação para a final da Taça GB.

Agora, Fluminense e Vasco vão decidir o primeiro turno. Há muito tempo (desde 2004) que não tínhamos uma final entre os dois clubes. Em minha opinião, realmente, são as duas melhores equipes do futebol carioca. A taça estará bem entregue.