ARSENAL DETONA E PASSA DE FASE NA CHAMPIONS

Para quem não se lembra, eu disse antes da Champions League começar que o Arsenal era um dos meus favoritos, junto com Barcelona e Juventus. Hoje, o time inglês massacrou o Porto, venceu por 5 a 0 e avançou para as quartas de final do torneio. O atacante Bendtner com três gols foi o destaque da partida.

O time inglês começou sufocando o Porto e se não fosse o goleiro Hélton, o placar poderia ter sido mais elástico. O arqueiro brasileiro fez linda defesa após cabeçada de Arshavin no início do jogo. Mas aos dez minutos não teve jeito. Depois de bate-rebate na área, a bola sobrou para o dinamarquês Bendtner mandar a bola para o fundo das redes.

O placar já dava a vaga ao time londrino, mas o Arsenal queria mais e o russo Arshavin (um dos melhores do mundo) fez linda jogada pela esquerda e serviu Bendtner que não perdoou e marcou mais um para os Gunners. E o primeiro terminou assim e só não foi mais porque Hélton evitava o pior para os Portistas.

No segundo tempo, o Porto precisava marcar pelo menos um gol que levaria a partida para as penalidades, mas o Arsenal estava impossível. Aos 18, Nasri (muito bom jogador) fez fila na defesa dos portugueses e depois de passar por três marcadores, mandou uma bomba sem defesa para Hélton. Golaço de craque!

Pouco depois veio o quarto gol, Arshavin começou mais uma jogada e deixou na boa para Eboué driblar o goleiro e fazer mais um. Nos acréscimos, ainda teve o quinto. Fucile cometeu pênalti em Eboué e Bendtner pediu para bater e fez o terceiro dele na partida.

O Arsenal ganhou com autoridade, mas fácil do que eu esperava e já está entre os oito melhores da Europa. Este time de Arsene Wenger é copeiro. As outras equipes precisam abrir o olho com o Arsenal que está trabalhando quietinho e tem tudo para ir ainda mais longe na Champions League.

O Arsenal conta com craques como o russo Arshavin, o espanhol Fábregas que não atuou hoje e mais alguns grandes jogadores, casos de Nasri e os atacantes Eduardo da Silva (que também não jogou) e Bendtner que hoje só faltou fazer chover no Emirates Stadium.

Outro Resultado: Fiorentina 3 x 2 Bayern de Munique (classificado).

VALDIR VIROU TREINADOR

Valdir Bigode é o mais novo treinador da praça. O ex-atacante do Vasco acertou para ser o comandante do Campo Grande, clube em que iniciou a carreira de jogador. Valdir possui um excelente centro de treinamento no bairro da Zona Oeste.

O Campo Grande atualmente disputa a Série C do Campeonato Carioca. O maior feito do Campusca foi ter sido Campeão Brasileiro da Série B em 1982. Além de Valdir, Roberto Dinamite também já vestiu a camisa do Campo Grande na época de jogador.

Valdir fez história no Vasco e marcou mais de 130 gols com a camisa do clube. Pelo Gigante da Colina, foi campeão carioca em 1992, 1993, 1994 e 2003 e goleador máximo da competição em 1993 e 2003. Valdir também teve destaque no São Paulo e no Atlético-MG, onde foi campeão da Copa Conmebol em 1997.

Valdir não era um jogador brilhante tecnicamente, mas seguia a linha matador. Deu muitas alegrias à torcida cruzmaltina. Valdir é vascaíno de coração. Torço pelo sucesso do agora treinador. Conheço Valdir pessoalmente, e trata-se de uma pessoa muito humilde e que tem um coração enorme. Sucesso para você nesta nova carreira, Bigode!

DEMISSÃO NO FURACÃO

Depois do empate no Atletiba no último domingo, a diretoria do Atlético-PR resolveu demitir Antônio Lopes. Em seu lugar, assume o auxiliar-técnico Leandro Niehues.

O Atlético está na segunda colocação do campeonato e teve apenas uma derrota em 11 partidas. Não entendi muito bem esta demissão.

Niehues foi vice-campeão paranaense em 2009 comandando o J. Malucelli e estava no Furacão desde julho, mas o treinador já dirigiu as divisões de base do clube paranaense. Ano passado, o Paraná tentou contratar Niehues, que preferiu seguir no Atlético.

Com a demissão de Lopes e as fracas atuações do Vasco no Campeonato Carioca, já acende uma luz de alerta para Vágner Mancini. Lopes é um fantasma em potencial, afinal de contas não tem treinador mais identificado com o Vasco do que Antônio Lopes.

Apesar de todos os títulos que conquistou (dois brasileiros em 1997 e 2005 e mais a Libertadores em 1998, além de uma infinidade de Estaduais pelo Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco), nunca gostei do método de trabalho de Lopes. Acho ele muito retranqueiro e que não acompanhou as evoluções do futebol. O melhor que Antônio Lopes poderia fazer é se aposentar dos gramados e passar a exercer um cargo de diretor-técnico, como fez na Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002. A fase de Antônio Lopes a beira dos campos já passou.