Pesquisar este blog

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

BRASIL DERROTA INEXPRESSIVO GABÃO EM CAMPO DE PELADA

Em um amistoso que de nada serviu, a Seleção Brasileira derrotou o Gabão por 2 a 0 em Libreville com os dois gols marcados no primeiro tempo. Os autores foram os volantes Sandro e Hernanes.



A partida começou com mais de 15 minutos de atraso por causa de uma queda de energia e o campo estava em estado deplorável, digno de times pequenos do Rio de Janeiro. Na verdade, acho que a Rua Bariri (Olaria) é melhor que o Estádio L'Amitié.



A convocação de Mano Menezes era exclusivamente estrangeira para não prejudicar as equipes na reta final do Brasileiro. Decisão mais que acertada. Errado é ter de encarar o Gabão, mas este é mais um dos amistosos caça-níqueis da CBF.



As novidades eram o goleiro Diego Alves (Valência) e o meia Bruno César (Benfica) entre os que começaram a partida.



A primeira chance de gol brasileiro saiu com o lateral-esquerdo Adriano, mas o goleiro Ovono fez a defesa. O Gabão respondeu com Aubameyang que até já jogou no Milan. Mas logo aos 11 minutos, após centro de Bruno César, a zaga se enrolou e Sandro chegou de sola para colocar a bola para dentro.



O segundo poderia ter saído em três ocasiões com Hernanes, Hulk ou Elias, mas os jogadores caprichavam demais nas jogadas.



O Gabão se engraçou e Diego Alves teve de espalmar uma bola que tocou na trave antes de sair. Só que logo depois, os brasileiros ampliaram. Jonas bateu de fora da área e o goleiro deu rebote e Hernanes cabeceou para marcar o segundo gol.



No segundo tempo, Bruno César, um dos melhores em campo, tentou fazer gol quase do meio de campo. Jonas também teve uma boa oportunidade, mas a bola foi para fora. Bruno César poderia ter marcado, mas Ovono fez bonita defesa.



No fim, faltava entrosamento à equipe que nunca atuou junto e já estava muito modificada. Não sei de que serviu este amistoso. O resultado não vale de nada. Na próxima segunda-feira, será a vez de encarar o Egito que é mais forte, mas segue sendo um jogo de relevância mínima.

DEDÉ GARANTE CLASSIFICAÇÃO ÉPICA DO VASCO NA COPA SUL-AMERICANA

E a torcida do Vasco não para de comemorar. Mesmo tendo que vencer o Universitário por três gols para avançar para as semifinais da Copa Sul-Americana, o Trem Bala da Colina não decepcionou os torcedores que foram à São Januário. No fim, 5 a 2 para os brasileiros e festa na Colina em dia do zagueiro Dedé que completava 100 jogos e marcou dois belos gols.

O time do Universitário mostrava nervosismo desde o início. Os peruanos são fracos, mas jogava com o regulamento. Só dava Vasco e o atacante Elton logo carimbou a trave do adversário ao tocar de calcanhar aos nove minutos. O primeiro gol dos anfitriões saiu aos 23 minutos quando Juninho sofreu pênalti e Diego Souza cobrou com imensa caregoria para abrir o marcador.

Mas o Universitário chegou ao empate em um contra-ataque que pegou a defesa desmontada e o atacante Ruidíaz (melhor do time) deu um leve toque na bola que encobriu Fenando Prass que falhou no lance.

O Vasco sentiu o golpe e só foi ameaçar, no primeiro tempo, já nos acréscimos quando Juninho foi tocado na área em lance discutível, mas o árbitro Carlos Amarilla achou que foi simulação do capitão vascaíno e ainda deu cartão ao Reizinho.

No final do primeiro tempo, uma confusão generalizada fez com que o árbitro paraguaio expulsasse um jogador de cada lado. No Vasco, Diego Souza foi para o chuveiro mais cedo e no Universitário, o volante González também recebeu o vermelho.

Na volta do intervalo, Cristóvão Borges mexeu bem ao sacar o volante Fellipe Bastos para a entrada de Bernardo, mas uma ducha de água fria abateu o Vasco após o lateral Rabanal marcar aos 16 após a bola desviar em Dedé, mas para sorte do Vasco, o empate veio no minuto seguinte em cabeçada certeira de Elton, sem chances para o goleiro Llontop.

A torcida passou a acreditar e o Vasco era todo ataque. Os jogadores já não tinham mais posições fixas e foi isso que deu certo. Dedé resolveu jogar de lateral e ao fazer um cruzamento despretencioso, contou com um frangaço de Llontop para marcar 3 a 2 aos 12 minutos.

Neste momento, o Universitário estava batido e tudo piorou após a expulsão de Rabanal por ter dado um tapa em Fagner. Com um a mais, tudo ficou mais tranquilo e voltaria a aparecer Dedé, desta vez como centroavante, e com uma cabeçada estilosa, o zagueirão e ídolo cruz-maltino fez o quarto do Vasco.

Dava para chegar. A torcida empurrava e saiu o tão sonhado quinto gol e quem marcou foi o amuleto Alecsandro, o mesmo que guardou duas vezes no título da Copa do Brasil sobre o Coritiba. Após desvio do craque do jogo, Dedé, Alecsandro apenas escorou para o fundo das redes. A Colina não cabia de tanta felicidade. O Vasco é o time da virada, é o time do amor.

Os peruanos não tinham forças e nem ameaçaram Fernando Prass. Depois do apito final, foi uma festa só. Parecia que o título estava garantido, mas era apenas uma passagem para a semifinal, mas o time do Vasco provou que não tem limites e nem há contratempos. Vale registrar que, antes do jogo, o técnico Ricardo Gomes visitou o elenco na concentração e deu uma injeção de ânimo ao plantel.

Onde será que vai parar o Trem Bala da Colina? A atuação de Dedé foi algo que mereça registro, alem dele, Juninho também fez uma partidaça na épica classificação vascaína na Copa Sul-Americana.