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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

REI DO MARKETING ESTÁ DE VOLTA AO RIO

Como o Futebol em Foco noticiou no último dia 12, o atacante Túlio Maravilha voltou ao Rio de Janeiro, mas erramos no clube. Em vez do América, o atacante dos 967 gols fechou com o Bonsucesso para a disputa da Copa Rio e do Carioca do ano que vem, onde o Bonsuça terá o direito de participar por causa do título da Segundona Estadual.

Túlio foi apresentado pelo presidente do clube, Zeca Simões que não escondia a felicidade em poder contar com o jogador de 42 anos. Além do Botafogo, onde foi o principal nome da conquista do Brasileirão de 1995, no Rio, o jogador atuou no Fluminense e no Volta Redonda de onde saiu há seis anos.

Túlio segue no projeto dos mil gols. Segundo contas do artilheiro, faltam apenas 33 e, como bom marketeiro, o jogador já disse na apresentação oficial que espera ganhar a Copa Rio para poder jogar na Copa do Brasil de 2012 e quem sabe ver o Bonsucesso na Taça Libertadores da América daqui a duas temporadas.

Túlio, inclusive, já nomeou o primeiro gol pelo novo time e disse que será o “Teleférico da Leopoldina” por se referir a área em que fica a sede do clube. Se o Flamengo tem o “Bonde sem Freio” e o Vasco, o “Trem Bala”, o Bonsuça, segundo Túlio, é o “Teleférico da Leopoldina”.

A ideia do jogador é ficar no Bonsucesso até chegar aos 995 gols e depois se transferir para o Botafogo, no qual o ídolo sonha em marcar o milésimo e já avisou que não quer que seja de pênalti como Pelé e Romário.

Túlio está levando o novo endereço tão a sério que pediu licença do cargo de político em Goiânia para se dedicar exclusivamente ao futebol. Antes de chegar ao Bonsucesso, foi rebaixado para a terceira divisão do Goiano pela Canedense.

Com certeza o Projeto Túlio será bom para o marketing do Bonsucesso. Muitas camisas devem serão vendidas e a média de público no Estádio Leônidas da Silva aumentará muito, mas dentro de campo, sabemos que Túlio não poderá ajudar muito. O matador tem de aproveitar que, nesta Copa do Rio, os quatro grandes não participam e fazer o máximo de gols possíveis.

Como o próprio diz, a alegria está retornou ao futebol carioca, pois o “Rei do Rio” voltou!

E DEU BOTAFOGO OUTRA VEZ

Já chega a ser redundante falar em vitória do Botafogo sobre o Atlético-MG. Só que mais uma vez, tal feito aconteceu. Desta vez, valeu vaga nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Em 13 dias, foram três triunfos dos cariocas sobre os mineiros.




Está certo que o Botafogo não jogou nada bem e a magra vitória por 1 a 0 só saiu graças a uma jogada em que o árbitro Wilson Luiz Seneme marcou pênalti inexistente de Leonardo Silva em Herrera, já que a falta foi fora da área.

O adversário do Botafogo nas oitavas de final sairá de Deportivo Cáli - COL x vencedor de Universidad Vallejo-PER e Independente Santa Fé-COL.




Como vencera em Ipatinga por 2 a 1, o Botafogo poderia até perder por 1 a 0 que estaria classificado. Tanto que Caio Junior se deu ao luxo de poupar Antônio Carlos e Renato. No Galo, o desfalque era o atacante André. Serginho continuou mal improvisado na lateral direita. Eron jogou no lado esquerdo e o ataque foi formado por Guilherme (muito mal) e Jonatas Obina (não viu a cor da bola). Logo no início, os atleticanos perderam Dudu Cearense. Mancini foi para o jogo, mas errava quase tudo que tentava.




No primeiro tempo, Elkeson, Felipe Menezes e Maicosuel, destaques do último confronto, válido pelo Brasileiro, não estiveram bem.




Caio quase marcou pelo Galo. No Bota, Elkeson bateu uma falta, mas nada que assustasse Renan Ribeiro. Nos acréscimos do primeiro tempo, o lance que trouxe polêmica à partida. Em bola levantada na direita, Herrera se chocou com Leonardo Silva e Wilson Seneme marcou penalidade, mas o embate começou fora da área. Só que o argentino, malandramente, caiu dentro. Na batida, o próprio Herrera marcou o gol que definu o placar.




Na volta para o segundo tempo, Caio Junior resolveu poupar Felipe Menezes e Cortês e voltou com Alex e Márcio Azevedo. O Atlético melhorou muito, mas faltava acertar nas conclusões. Guilherme, Jonatas Obina e depois Magno Alves estavam muito mal. Daniel Carvalho até que deu qualidade, mas ainda faltava muito.




Pelo Botafogo, Elkeson resolveu acordar e foi o melhor da segunda etapa. E foi do meia a melhor chance alvinegra em chute que raspou a trave de Renan Ribeiro. No Galo, Magno Alves chegou a cabecear uma bola no travessão de Jefferson. No fim, Mancini chegou a marcar, mas o impedimento foi corretamente marcado.




Agora, os mineiros se concentram, exclusivamente na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e o Botafogo tem a chance de fazer uma boa competição internacional. Vale lembrar que este é um caminho bem curto para quem sonha disputar a Taça Libertadores da América.