PEIXE FRITO

O Vasco venceu o Santos na abertura da 11º rodada do Campeonato Brasileiro, chegou a 26 pontos ganhos, mas segue atrás do Atlético-MG que também venceu e possui dois pontos a mais.

Os gols da vitória foram marcados por Douglas e Alecsandro que chegou a sete e se isolou na artilharia da competição. O Santos, desfalcado de Rafael, Paulo Henrique Ganso e Neymar, é muito fraco. Muricy Ramalho teve de escalar um ataque abaixo da crítica formado por Dimba e Miralles. O capitão Edu Dracena, contundido, também não jogou para facilitar as coisas para os vascaínos.

Com a confirmação das saídas de Fágner e Diego Souza, Cristóvão Borges promoveu a estreia de Auremir na lateral (improvisado) e lançou Carlos Alberto no meio campo. Eder Luis também retornou ao time e formou o ataque com Alecsandro.

A principal arma do Vasco eram as bolas paradas e levantadas na área por Juninho Pernambucano que, mais uma vez, jogou muito bem.

O primeiro gol saiu aos 11 minutos. Juninho centrou e após confusão e falha da defesa, o zagueiro Douglas encheu o pé para balançar as redes de Aranha.

Ainda no primeiro tempo, Douglas teve mais uma chance, mas desta vez, o arqueiro foi bem. O Santos não ameaçava. O Vasco apostava nas jogadas de velocidade com Eder Luis. Carlos Alberto estava sumido em campo.

Na volta do intervalo, Muricy Ramalho colocou o menino Victor Andrade, de 16 anos, na vaga do argentino Miralles, mas nada mudou ou melhor mudou sim e para pior.

Aos dois minutos, o time da casa aumentou a vantagem. Escanteio cobrado por Juninho (sempre ele) e Alecsandro, no primeiro pau, escorou de cabeça.

Pouco depois, o Santos ameaçou em cobrança de falta de Adriano, mas Fernando Prass espalmou sem muita dificuldade. O treinador santista mexeu novamente na frente. Colocou João Pedro no lugar de Dimba (muito fraco).

O Vasco viu que não era ameaçado e Cristóvão Borges se deu ao luxo de sacar Juninho, ovacionado pelos torcedores, para dar lugar a Diego Rosa. Pipico e Fellipe Bastos também entraram nas vagas do apagado Carlos Alberto e de Wendel, que agradou nos dois jogos que fez com a camisa do Vasco.

Se o Santos fosse esse até o fim da competição, iria, certamente, lutar contra o rebaixamento. Essa geração de meninos não dará frutos na Vila Belmiro. O Vasco precisa repor as saídas de Fagner e Diego Souza se ainda pensa em continuar brigando pelo título brasileiro.

Outros Resultados: Sport 1 x 4 Atlético-MG e Corinthians 1 x 1 Portuguesa.

O HERMANO DO TIMÃO

Depois de Paolo Guerrero, o Corinthians acertou a chegada de mais um estrangeiro. O argentino Juan Martinez foi apresentado e assinou por três temporadas com os atuais campeões da Taça Libertadores da América.

Martinez está com 26 anos e jogava no Vélez Sasfield, onde conquistou os Clausuras de 2005, 2009 e 2011. A estreia pelo Vélez aconteceu em 2003. O atacante ainda passou pelo Argentino Juniors, Cúcuta- COL e Al-Shabab-ARA antes retornar ao time que o revelou.

"El Burrito" como é conhecido na Argentina, é um jogador de muita velocidade e que joga pelos lados do campo. Martinez foi o principal jogador do Vélez na disputa da Libertadores (vencida pelo Corinthians).

Quando terminou a competição sul-americana, o Santos chegou a acertar com o atleta, mas o negócio deu para trás e o Corinthians acabou fechando com o argentino, dando uma rasteira nos santistas.

Em 2011, Martinez foi convocado pela primeira vez para a Seleção da Argentina. O jogador ainda não tem data certa para estrear. No Parque São Jorge, deve herdar a camisa 7 que pertencia a Willian. Na apresentação, o hermano diz ter Ronaldo como inspiração no futebol. Já ganhou a torcida, não?

Assisti algumas partidas do Vélez Sarsfield ultimamente e sempre achei Martinez um bom jogador. Acho que o Corinthians ganhou um bom reforço. Cabe a Tite saber onde usará o jogador, já que na mesma posição atuam Emerson e Jorge Henrique.

DE VOLTA PARA A ARGENTINA

Maxi Rodríguez está de volta ao futebol argentino. O jogador, que disputou as Copas do Mundo de 2006 e 2010, retorna ao Newell's Old Boys.

O meia estava no Liverpool-ING e disse estar emociondo pela volta ao clube que o revelou para o futebol em 1999. Em 57 jogos, foram 20 gols marcados.

Com 31 anos, Maxi confessou, na apresentação, ser um dos dias mais felizes da vida. No clube, recebeu a camisa 11 das mãos do presidente Guillermo Llorente.

Maxi já disputou três Campeonatos Argentinos e foi para a Europa em 2002 para atuar no Espanyol. Três anos depois, estava no Atlético de Madrid e foi um dos principais jogadores dos "colchoneros" por cinco temporadas.

A torcida que recepcionou o ídolo de volta no Estádio Marcelo Bielsa foi à loucura com a volta de Maxi. No último Clausura, o Newell's terminou na sexta colocação.

Maxi sempre foi um jogador esforçado e que alia muita garra com técnica. É o típico terceiro homem de meio campo. Na Seleção, todos ainda lembram do golaço marcado contra o México nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2006, na prorrogação.