O resultado ainda não garante os "hermanos" na Copa de 2022, mas é questão protocolar. O Brasil é líder disparado com 35 pontos. Seis a mais que o rival que mantém a invencibilidade e o status de ser a seleção há mais tempo sem perder no mundo.
O Brasil não contou com Casemiro, suspenso e Neymar que sentiu um desconforto, mas foi melhor. Teve mais chances e até colocou bola na trave. Fabinho entrou na volancia e Vinícius Júnior na frente. Outra novidade foi Matheus Cunha como centroavante. A Argentina contou com tudo que tinha de melhor. Preservado contra o Uruguai, Messi começou jogando.
No primeiro tempo, as chances mais perigosas foram do Brasil. Lucas Paquetá lançou Vinícius Júnior que quis fazer golaço de cavadinha e mandou para fora. Pouco depois, Matheus Cunha tentou fazer um gol do meio da rua e quase surpreendeu o goleiro Martínez. A principal chance dos donos da casa foi um chute de De Paul que Alisson pegou.
O jogo estava ríspido, pegado. Otamendi deu uma cotovelada em Raphinha. O VAR chamou o juiz que nem foi ver o lance. Agressão do sempre violento zagueiro argentino que gosta de se impor na marra, na força. Paredes e Lucas Paquetá também se estranharam e levaram cartão amarelo.
No Brasil, Raphinha era o jogador mais atrevido, que mais buscava jogo. Lionel Scaloni voltou do intervalo com Lisandro Martínez e Joaquín Correa nas vagas de Paredes e Lautaro Martínez.
No segundo tempo, o Brasil também foi superior. Fred chegou a mandar uma bola no travessão e Vinícius Júnior deu uma linda carretilha para cima de Molina, mas Matheus Cunha não conseguiu a finalização certeira.
O Brasil jogou bem. A garotada não sentiu o possível clima de animosidade. Mais uma, Raphinha foi muito bem. Vinícius Júnior teve a melhor atuação com a camisa da Seleção e quase fez um gol, mas Martínez fez a defesa com segurança.