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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A FORÇA DA AZZURRA

O tabu não foi quebrado. A Itália derrotou a Alemanha mais uma vez em competição oficial e será a adversária da Espanha na decisão da Eurocopa, no próximo domingo em Kiev.

Quem decidiu o jogo em Varsóvia foi o polêmico atacante Mário Balotelli que marcou os dois gols. Os alemães só conseguiram diminuir nos acréscimos do segundo tempo em pênalti convertido por Ozil.

Além da vaga na final da Euro, os italianos garantiram presença na próxima Copa das Confederações em 2013 no Brasil. Os espanhóis já têm o direito de participar graças ao título mundial de 2010.

A primeira boa chance foi da Alemanha. O zagueiro Hummels mandou para o gol e Pirlo estava em cima da linha para salvar. A bola já tinha passado pelo goleiro Buffon.

Os alemães eram superiores no início. O goleiro da Azzurra teve de aparecer bem em duas oportunidades. A primeira com Boateng e depois com Kroos.

Na primeira vez em que chegou ao ataque, os italianos marcaram. Aos 19 minutos, Cassano fez linda jogada pela esquerda e cruzou na área para bonita cabeçada de Balotelli que aproveitou cochilada de Badstuber e abriu o placar.

O segundo saiu aos 35 minutos. Montolivo estava no campo de defesa e deu belo lançamento para Balotelli que ganhou da marcação na velocidade e mandou uma bomba no ângulo de Neuer que apenas esticou o braço em vão. Foi um lindo gol. Na comemoração, o atacante do Manchester City tirou a blusa e fez a pose do Incrível Hulk

Por pouco, a Alemanha não diminuiu, mas Buffon espalmou falta bem cobrada por Reus. Balotelli, antes de ser substituído, quase fez mais um e a bola raspou a trave.

A Alemanha se mandou para o ataque e dava espaços lá atrás, mas a Itália não aproveitava as chances. Os alemães só diminuiram aos 46 minutos em penalidade marcada após a bola ter tocado na mão do zagueiro Balzaretti. Na cobrança, Ozil mandou no alto e marcou.

Não havia mais tempo para um heroico empate. A Itália tem muita camisa e ainda possui a escrita a favor contra os alemães. O time de Joachim Low estava com 100% de aproveitamento, mas na hora de enfrentar o algoz, veio a eliminação e, novamente, este belo time se despede de uma competição sem o caneco.




MENOS DOIS NO BOTAFOGO

O Botafogo, que faz campanha irregular no Campeonato Brasileiro (três vitórias e três derrotas em nono lugar na classificação) terá duas importantes baixas para a sequência da temporada.

A diretoria já liberou o atacante Herrera e o meia Maicosuel para negociarem suas tansferências para o exterior. O argentino já acertou as bases e até embarcou para os Emirádos Árabes, onde jogará no Emirates Club. Já Maicosuel deve ser mais um jogador de time carioca a aportar no Udinese-ITA (os outros foram o flamenguista Willians e o vascaíno Allan). Os italianos estarão na disputa da próxima Champions League após o terceiro lugar no Cálcio.

Por Herrera, o Botafogo receberá três milhões de reais referentes a 50% da negociação. Já com Maicosuel, a fatia será um pouco maior. Algo em torno de quatro milhões dos 13 que vale o passe do jogador.

Acredito que tenha sido um bom negócio para o clube, mas o técnico Oswaldo de Oliveira precisará de reposição urgente. Herrera e Maicosuel não eram titulares absolutos. No momento, o centroavante se revezava no time principal com Loco Abreu, enquanto o "mago" era suplente.

Uma caixa de sete milhões de reais não é todo dia que aparece. Ainda mais se tratando de dois jogadores que não são tão jovens. Herrera está com 28 anos e Maicosuel é dois anos mais novo.

A torcida gostava dos dois atletas. O espírito aguerrido do argentino era celebrado pelos torcedores. Já Maicosuel teve excelente fase em 2009, quando foi o melhor jogador do Estadual, mas depois de uma séria contusão, nunca mais foi o mesmo. Na volta do jogador à General Severiano, em 2010, recebeu tratamento de ídolo.

SORTE DE CAMPEÃO?

Um nome bem conhecido no futebol mundial salvou o Corinthians da derrota no primeiro jogo da final da Taça Libertadores da América. Romário. Não é o cara, mas foi o tal na Bombonera. Romarinho entrou no final do jogo e, no primeiro toque na bola, aos 40 minutos, marcou o gol de empate contra o Boca Juniors. Fim de jogo: 1 a 1. Bom resultado para os brasileiros.

Uma vitória simples no Pacaembu dá o inédito título ao time do Parque São Jorge e a conquista pode vir de forma invicta. Empate, por qualquer placar, leva o jogo para a prorrogação.

A Bombonera estava completamente lotada. Claro que Diego Armando Maradona estava lá no camarote torcendo pelo Boca Juniors.

A defesa do Corinthians, mais uma vez, se portou muito bem. Não por acaso, entrou em campo como a melhor da hitória da competição.

Quem ameaçou primeiro foi o time brasileiro. Paulinho mandou de longe e o goleiro Orión apareceu muito bem, salvando os donos da casa. A resposta veio em jogada de Mouche que o ex-corintiano Santiago Silva teria feito o gol não fosse a bola ter tocado em Alessandro no meio do caminho.

O técnico Tite perdeu o velocista Jorge Henrique ainda no primeiro tempo. Liedson foi o escolhido para entrar na ''guerra'' .

No segundo tempo, o time da casa partiu para cima e foi bem superior. Era a hora da defesa corintiana entrar em ação.

Aos 15 minutos, Cássio fez boa defesa em chute de Mouche. Mas aos 28 minutos, o Boca abriu o marcador. Santiago Silva cabeceou, Chicão tentou cortar com a mão, mas o zagueiro Roncaglia marcou. Se não tivesse sido gol, seria pênalti com Chicão expulso por colocar a mão na bola. Erradamente, o árbitro deu apenas cartão amarelo ao defensor.

Depois do gol, com o estádio inflamado, os argentinos queriam mais. O técnico Tite teve uma luz e colocou Romarinho no lugar de Danilo. Poucos iriam com um atacante na vaga de um meia em plena Bombonera e sendo atacado. 

A recompensa veio em seguida. Riquelme (má atuação) perdeu bola no meio para Paulinho que tocou para Emerson dar bela assistência para o novo talismã. Romarinho saiu na cara de Orión e deu um bonito toque para empatar a partida. Que estrela tem o ex-jogador do Bragantino que já tinha decidido o clássico do último domingo contra o Palmeiras. Deve virar ídolo da Fiel em breve.

No último lance, já nos acréscimos, a trave salvou os brasileiros. Viatri cabeceou, a bola bateu no poste e, no rebote, Cvitanich não conseguiu aproveitar. Sorte de campeão? Está parecendo.