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quinta-feira, 8 de março de 2012

VITÓRIA QUE VALEU A LIDERANÇA

O Flamengo venceu a primeira na Taça Libertadores da América. Com mais de 31 mil pessoas no Engenhão, o time carioca passou pelo Emelec-EQU por 1 a 0 e assumiu a ponta do grupo com quatro pontos ganhos. O gol da vitória foi marcado pelo atacante Vagner Love que fez sua estreia na competição, já que não pôde atuar na primeira partida.

Mas engana-se quem pensa que os torcedores deixaram o Engenhão satisfeitos. Durante a partida, Ronaldinho Gaúcho foi duramente vaiado e até xingado pela torcida ao errar em lances que tentou enfeitar jogadas. O técnico Joel Santana também foi hostilizado por alguns torcedores nas substituições.

A novidade no Flamengo foi o esquema com três zagueiros, adotado pela primeira vez na temporada. Com isso, Deivid foi parar no banco de reservas para alegria dos críticos do artilheiro do time na temporada passada.

Mesmo com mais um homem lá atrás, a zaga batia cabeça. Talvez pelo esquema não ter sido treinado muitas vezes. A primeira chance foi do time visitante. Figueroa chutou, Paulo Victor pegou e, no rebote, Jesús perdeu com o gol vazio. Logo depois, o atacante Figueroa tentou de bicicleta, mas mandou para fora.

O primeiro chute do Flamengo só saiu aos 25 minutos. Muralha arriscou de fora da área e a bola raspou a trave do goleiro Dreer. Joel Santana ainda perderia Léo Moura que era dúvida antes da partida. O lateral sentiu o joelho e o treinador optou por Negueba. A torcida não gostou muito.

Nos acréscimos do primeiro tempo, Jesús acertou uma cotovelada no zagueiro Welinton e foi expulso pelo árbitro uruguaio Dario Ubriaco.

A tendência era de que as coisas melhorassem no segundo tempo, já que o Rubro-Negro teria um jogador a mais em campo. O esquema com três zagueiros foi abolido no intervalo com a saída de Welinton que deu lugar a Deivid.

Aos três minutos, após tabelar com Ronaldinho, Vagner Love recebeu na frente e bateu certeiro no canto esquerdo de Dreer para marcar o gol do Flamengo.

Mesmo com um a mais e em vantagem no placar, o time abusava dos passes errados. O argentino Bottinelli era um dos que mais falhavam na hora de tocar a bola, mas parece que a paciência da torcida com Ronaldinho está mesmo por um fio e bastava o "dentuço" fazer uma firula, sem sucesso e objetividade, que lá vinham vaias e até xingamentos das arquibancadas.

O time do Emelec não teve tantas oportunidades como na etapa inicial, mas no final, deu um susto e tanto no time da casa. Gaibor chutou, de longe, e a bola passou perto da trave de Paulo Victor. Pouco antes, Negueba desperdiçaria a chance mais clara da partida ao driblar o goleiro e chutar em cima de um defensor que estava em cima da linha.

Mais uma vez, o Flamengo não jogou bem, mas valeu pela vitória. Agora, o time chega aos quatro pontos em duas rodadas disputadas e está na primeira posição do Grupo 2. Olimpia e Emelec vêm logo a seguir com três pontos ganhos e o Lanús está na lanterna com apenas um.

CARA NOVA EM SÃO JANUÁRIO

O Vasco acertou a contratação, por empréstimo até o final de 2012, do zagueiro Fabrício. O defensor de 22 anos foi revelado pelo rival Flamengo e chega para o setor hoje composto por Dedé, Rodolfo, Renato Silva, Douglas e Jomar.

Fabrício surgiu como promessa na Gávea, atuou muito bem pelo Paraná Clube em 2008 e foi parar no Hoffeinheim-ALE. Na volta para o Rubro-Negro, não rendeu o que todos esperavam e foi emprestado para o Palmeiras e Cruzeiro, onde teve pouquíssimas aparições e, no ano passado, fez parte do elenco do Atlético-PR, rebaixado no Campeonato Brasileiro.


Trata-se de um zagueiro canhoto e que o maior ponto forte é a bola parada. Já tem gente dizendo que chegaria para o lugar de Dedé (também atua pelo lado esquerdo da defesa) que não deve ficar no Vasco após a disputa da Taça Libertadores da América, mas com a má fase de Rodolfo, tão criticado pelos torcedores, não seria surpresa se o novo reforço virasse titular ao lado do “Mito”.

Para a competição internacional, o defensor só poderá ser inscrito, caso o Vasco avance para a próxima fase. Mas no Carioca, Fabrício já deve ir jogando, mas para isso, o clube precisa inscrever na FERJ até a quarta rodada da Taça Rio.


O que ouvi dizer sobre Fabrício não chega a ser animador para a torcida vascaína. Falam que é baladeiro, que gosta de uma vida noturna. Este seria o motivo por não ter dado certo no Flamengo. Vamos ver se é mesmo verdade. Não o acho mais jogador que Rodolfo.

NOVAMENTE, MUITO PRAZER, FLUMINENSE!

Será que eles ainda não conhecem o Fluminense? Mas precisa de mais o quê? Depois de eliminar o Boca Juniors na semifinal de 2008, o Flu quebrou uma invencibilidade de 36 partidas e tornou-se o quarto brazuca na história ao venceu o time xeneize na Bombonera. Antes, apenas Santos, Cruzeiro e Paysandu conseguiram tal feito. No fim, Fluminense 2 a 1 e com autoridade. Como joga bem a equipe carioca quando enfrenta rivais de alto nível. Com certeza, vai brigar pelo título inédito da competição. É um belo time.

Com o resultado, os brasileiros chegaram à segunda vitória e lideram o Grupo 4 da Taça Libertadores da América com seis pontos. O Boca está apenas com um, em dois jogos disputados.

Nem mesmo a já costumeira festa da torcida foi capaz de amedrontar o Fluminense. Vale ressaltar que tivemos quase quatro mil tricolores em Buenos Aires. Bela atitude marketing do clube. Um exemplo a ser seguido.

Logo aos nove minutos, Deco cobrou falta para a área e o capitão Fred cabeceou, com estilo, para marcar o primeiro do Tricolor.

Após ficar em vantagem, o Fluminense se encolheu e começou a aparecer a figura do goleiro Diego Cavalieri, um dos melhores em campo. Primeiro, pegou falta de Riquelme que já foi melhor, mas nunca o que falam. É muito endeusado o futebol do camisa 10 xeneize.

No final do primeiro tempo, Cavalieri faria ainda dois milagres. Ambas em finalização do centroavante trombador Santiago Silva.

Na etapa complementar, bastou o primeiro minuto para vir o empate do time anfitrião. Riquelme cobrou falta na trave e, no rebote, Somoza mandou para as redes. Festa da torcida local.

Mas não deu muito tempo de comemorar. Essa equipe do Fluminense é bem equilibrada e, em nenhum momento da partida, sentiu a pressão de estar jogando na temida La Bombonera.

Até que oito minutos depois de sofrer o empate, Wellington Nem (esse tem futuro) tirou o zagueiro Caruzzo para bailar e, da esquerda, cruzou na medida para Deco pegar de primeira e marcar o gol da vitória brasileira.

O time da casa voltaria a assustar com o atacante Pablo Mouche. Na resposta, Valencia quase marca seu primeiro gol com a camisa do Fluminense e seria de extrema importância.

O Boca Juniors, até por estar em casa e não perder há muito tempo, não desistia. Silva era um bonde na área, mas dava trabalho para a zaga formada por Anderson e Digão.

Nos acréscimos, foi pressão total. Digão ainda salvaria um chute ao se atirar na bola e desviar com o peito. Os argentinos pediram pênalti, mas o ótimo árbitro Carlos Amarilla acertou ao marcar apenas escanteio.

O jogo terminou e para o Flu valeu demais. Como é bom vencer o Boca Juniors na Bombonera. Esse grupo tricolor vai chegar longe. Podem ter certeza. A equipe argentina é muito mais camisa e tradição do que técnica, mas a vitória brasileira deve ser muito valorizada.