Pesquisar este blog

quinta-feira, 10 de maio de 2018

TIME DE GUERREIROS VOLTA DA CRIMINOSA ALTITUDE COM A VAGA

O Fluminense sofreu muito na altitude boliviana de mais de quatro mil metros acima do nível do mar, mas volta ao Brasil classificado à segunda fase da Copa Sul-Americana. O Nacional Potosí venceu por 2 a 0, mas não era suficiente, já que no Maracanã, o Tricolor vencera por 3 a 0.

Reina fez os dois gols do time da casa. Ambos no segundo tempo. O Fluminense lutou muito, fez a fama de time de guerreiros e festeja a classificação.

No primeiro tempo, Júlio César salvou com grandes defesas e os bolivianos ainda botaram uma bola na trave. Na etapa final, aos cinco, Reina abriu o marcador após receber de Salazar e bater cruzado. O segundo saiu em cobrança de pênalti aos 14. Jadson tocou na bola, mas a arbitragem resolveu apontar para a marca da cal. O goleiro tricolor foi no canto certo, mas não alcançou a bola.

Ainda havia muito jogo. O Nacional foi para cima e o Fluminense se segurava como podia. Gum e Renato Chaves eram verdadeiros leões lá atrás. Júlio César passava muita segurança.

A partida foi até aos 51 minutos, mas o Tricolor, valente, segurou e está na segunda fase. Que venha a próxima prova para os meninos do "paizão" Abel Braga.  

EMPATE SEM GRAÇA, MAS QUE VALEU À CLASSIFICAÇÃO

Com a vantagem do empate, o Flamengo recebeu a Ponte Preta no Maracanã pelo jogo da volta das oitavas de final da Copa do Brasil e ficou no 0 a 0. Novamente o estádio recebeu grande público. Mais de 55 mil torcedores foram ao jogo.

O Rubro-Negro não encheu os olhos dos torcedores. No primeiro tempo, os cariocas foram melhores, mas não tiveram nenhuma chance clara que assustasse ao goleiro Ivan.

Na etapa final, a Ponte chegou ao ataque. Até porque precisava marcar para avançar. Aos 16 minutos, Maurício Barbieri lançou Guerrero e Jean Lucas nas vagas de Henrique Dourado e Geuvânio.

Guerrero era o mais acionado do Flamengo, mas em um chute a bola foi para fora e em outro lance, a zaga adversária levou a melhor.

Aos 37 minutos, Everton Ribeiro fez bonita jogada individual e obrigou Ivan a fazer difícil defesa, espalmando para escanteio. Mas susto mesmo quem passou foi Diego Alves. Felippe Cardoso recebeu na área, bateu cruzado e a bola carimbou a trave e voltou nas mãos do goleiro. Nos acréscimos, Everton Ribeiro fez a jogada e Jean Lucas quase marcou, mas Reynaldo salvou a bola que estava entrando.

O Flamengo está classificado. Maurício Barbieri segue sem perder e a torcida sai satisfeita, mas esperava muito mais.

BAHIA PASSA POR CIMA DO SACO DE PANCADAS DO MEIO DE SEMANA

Vasco em campo no meio de semana parece sinônimo de atuação trágica. Mais uma vez, a equipe esteve "irreconhecível" (talvez isso seja o normal) e perdeu de 3 a 0 para o Bahia no jogo de ida oitavas de final da Copa do Brasil em Salvador.

O Bahia jogou bem, mas todos os times parecem jogar muito bem quando encaram o Vasco. Talvez o fator de desequilíbrio seja o time carioca. Todo mundo parece a Alemanha.

Zé Ricardo resolveu inovar e lançar o zagueiro Wesley na lateral direita para Yago Pikachu jogar no meio. O jovem Bruno Cosendey foi titular, mas logo foi sacado para tentar solucionar o time, algo que não aconteceu. Aos 30 minutos, Wagner entrou e nada mudou.

O Bahia estava avassalador. Mas o Racing foi avassalador. O Cruzeiro foi avassalador. Até o Jorge Wilstermann foi avassalador. Será que sempre tem altitude?

O Bahia fez três gols e se não fosse Martín Silva teriam sido cinco ou seis. O primeiro saiu aos 18 minutos. João Pedro fez a jogada e a bola sobrou para Zé Rafael marcar. Aos 24 veio o segundo. Edigar Junio marcou de cabeça no contrapé de Martín Silva.

O goleiro uruguaio ainda teve que se desdobrar para não levar mais gols. Paulão quase fez contra. No segundo tempo, seguiu a facilidade. Aos dois, Martín salvou em chute de Élber. Aos quatro não teve jeito. Desábato falhou (até ele) e Vinícius colocou com categoria sem chances de defesa. Belo gol.

O Bahia poderia ter feito mais. Edigar Junio teve chance de frente para Martín, mas foi atrapalhado pelo arqueiro e perdeu. A melhor e única chance de perigo do Vasco veio só aos 44 minutos em chute de Kelvin após bola espirrada que tocou no travessão e saiu.

O jogo da volta será apenas após a Copa do Mundo. O Vasco precisa vencer por quatro gols de diferença ou três para levar para os pênaltis. Chance? Zero

Apesar de ter inventado Werley na lateral, eximo Zé Ricardo de culpa. Falta jogador, elenco. Menos culpado que o treinador só mesmo Martín Silva. Que pena do goleiro uruguaio e, principalmente, dos torcedores.