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terça-feira, 16 de outubro de 2012

COM JUSTIÇA, TUDO IGUAL ENTRE ESPANHA E FRANÇA


Em jogo válido pelas Eliminatórias européias para a Copa do Mundo de 2014, a Espanha recebeu a França no Estádio Vicente Calderón, em Madri e empatou em 1 a 1.
 
Os atuais campeões mundiais e bicampeões europeus não perdem dentro de casa desde 2005. Não é por acaso que é a melhor seleção do mundo há pelo menos dois anos.  Mas a França jogou muito bem no segundo tempo. Com a igualdade, as duas seleções seguem na ponta do grupo com sete pontos ganhos cada.
 
Sem poder contar com os zagueiros Puyol e Piqué, ambos contundidos, o técnico Vicente del Bosque escalou Busquets e Sérgio Ramos na zaga. No meio, Xavi, Iniesta, David Silva e Fàbregas abasteciam o atacante Pedro Rodríguez, isolado na frente.
 
Logo aos dez minutos, uma baixa na seleção espanhola. David Silva saiu machucado e Cazorla foi para o jogo. No lado francês, o centroavante Benzema incomodava muito a retaguarda da Espanha e era uma dor de cabeça para os defensores.
 
Mas aos 24 minutos, os donos da casa abriam o marcador. Xavi cobrou escanteio e Sérgio Ramos cabeceou na trave. No rebote, o defensor do Real Madrid mandou para o fundo das redes.
 
Os franceses quase empataram com Benzema, mas Casillas foi muito bem no lance. Os visitantes até chegaram a marcar, mas Menéz estava em posição irregular e o lance foi corretamente anulado.
 
Aos 40 minutos, Koscielny fez falta duríssima em Pedro Rodríguez dentro da área. Chegou a ser criminosa a entrada do zagueiro. Pênalti marcado, mas Fàbregas facilitou para Lloris ao cobrar a meia altura e o goleirão espalmou para o lado.
 
Nos últimos minutos da primeira etapa, Lloris ainda apareceria muito bem em finalizações de Pedro e depois com Fàbregas.
 
No segundo tempo, a França melhorou e foi muito superior ao time espanhol. Benzema se movimentava muito, mas não conseguia marcar graças a Casillas. Ribery que esteve sumido no primeiro tempo, mandou uma bola muito perigosa na rede pelo lado de fora.
 
Em boa chegada de Benzema pela esquerda, o empate só não saiu pois Menéz chegou um pouco atrasado na área.
 
Vicente del Bosque resolveu colocar Fernando Torres em campo no lugar de Iniesta, mas o panorama da partida não se alterou e nos minutos finais, o que se viu foi uma verdadeira pressão do time comandado por Didier Deschamps.
 
Aos 44 minutos, o capitão Casillas salvou ao fazer grande defesa em chute de Ribery. Mas nos acréscimos, Giroud levou justiça ao placar final. Aos 48, o centroavante que tinha entrado na vaga do contundido Benzema marcou de cabeça após saída errada de Juan Fran. Esperava uma atuação melhor da Fúria que teve uma quebrada série de 25 jogos seguidos com vitória em território espanhol.

MAIS UMA GOLEADA BRASILEIRA

A Seleção Brasileira realizou mais um amistoso. Desta vez contra o Japão, na Polônia. Novamente o time comandado por Mano Menezes jogou bem e aplicou nova goleada. Os brasileiros venceram por 4 a 0 com show de Neymar que marcou duas vezes e ainda deu uma assistência.
 
Os japoneses vinham credenciados pela vitória sobre a França em Paris. Com certeza, é uma equipe superior ao Iraque e a China, mas ainda está longe de ser encarado como um verdadeiro teste para o Brasil. Mas devemos levar em consideração que a equipe está fazendo o seu papel. Vencendo e jogando muito bem.
 
Mano Menezes teve de improvisar nas duas laterais. Sem Daniel Alves e Marcelo (que não jogará mais nesta temporada), o treinador usou Adriano no lado direito e o zagueiro Leandro Castán, que debutava com a Amarelinha, pela esquerda. Sobre Adriano, nem parece que o atleta atua na esquerda. Foi bem demais no lado direito.
 
O Japão tinha em Kagawa (jogador do Manchester United) e Honda as suas principais opções de jogo. O jogador que atua no futebol inglês é bom de bola. Pena que o resto da equipe não ajuda.
 
Desde o início, o Brasil era melhor e com muito mais posse de bola. Novamente sem um centroavante na frente, a movimentação dos homens de ataque confundiram os marcadores.
 
O primeiro gol foi de Paulinho e não de cabeça, como normalmente aparece como elemento surpresa. Oscar tocou e o corintiano acertou um bonito chute de fora da área. O goleiro Kawashima nada pôde fazer. Logo depois, quase que o volante faz mais um. Neymar deu o passe. Paulinho chegou a tirar do goleiro e a bola passando raspando a trave esquerda.
 
O Japão não abdicava do ataque, principalmente com Kagawa, mas sempre que era exigido o goleiro Diego Alves se saía bem. Acho que Mano encontrou o dono do gol brasileiro.
 
O segundo gol quase saiu com Kaká que colocou uma bola na trave após deixada de Neymar. Pouco depois, o meia do Real Madrid dividiu com um adversário e a arbitragem marcou pênalti de forma equivocada, já que o japonês não teve a intenção de colocar a mão na bola. O cobrador oficial, Neymar bateu forte no alto e fez o segundo gol do Brasil.
 
No segundo tempo, logo aos dois minutos, Neymar ampliou a vantagem brasileira. Após escanteio, o atacante dominou no peito com categoria e chutou fraco, mas a bola tocou em um adversário e deslocou o goleiro Kawashima do lance.
 
O santista ainda faria linda jogada pela direita, em velocidade, e chegou a tempo de evitar a saída de bola pela linha de fundo e cruzar para Ramires que marcou, mas o auxiliar assinalou que a bola teria saído por trás do gol. O lance é bem duvidoso. 
 
Em cobrança de falta na entrada da área, Hulk bateu forte e a bola foi na trave após desvio na barreira. Kaká queria jogo. Estava a vontade em campo e, aos 30 minutos, Neymar deu mais um bom passe e o meia, em sua característica marcante, avançou com a bola dominada e deu um corte para a esquerda para fazer o quarto. O chute foi indefensável para Kawashima.
 
Com a goleada garantida, Mano Menezes fez algumas alterações. Colcou Giuliano, Lucas e Leandro Damião nos lugares de Hulk, Kaká e Neymar respectivamente.
 
No fim, a falta de entrosamento dificultou um pouco e os brasileiros não fizeram mais gols. Também não precisava. Uma vitória por 4 a 0 para cima do Japão já está de bom tamanho.
 
Mais uma vez, a equipe foi bem. Acho que Mano Menezes encontrou a base da Seleção para a Copa das Confederações do ano que vem e o Mundial daqui a dois anos. Gostei muito da dupla de volantes com Paulinho e Ramires. Kaká voltou bem, mas ainda vou esperar que enfrente um adversário de alto nível no futebol mundial e Neymar segue sendo a estrela da companhia.