Com o estádio todo seu, o Cruzeiro venceu o Atlético-MG por 2 a 0 e voltou a conquistar o Campeonato Mineiro. O Galo buscava o bi.
Já dizia a amigos que apostava em uma vitória azul por dois motivos. Acho que o Cruzeiro tem mais time e possuía a totalidade dos torcedores na Arena do Jacaré em Sete Lagoas. Acho um absurdo só poder ter torcida de um time numa final de campeonato. É claro que o mandante leva uma grande vantagem neste caso.
O que poderia pesar contra a Raposa é a fama do técnico Cuca de ser vice-campeão estadual em vários anos. O Cruzeiro vinha de três derrotas em clássicos contra o maior rival, mas neste domingo não teve jeito e deu o "Zero" do leitor Celso Coelho.
O Cruzeiro contou com a volta de Thiago Ribeiro que se recuperou de contusão e foi o TR 11 o jogador mais perigoso desde o início da partida. O Atlético apostava em contra-ataques, já que tinha a vantagem do empate. Por pouco, Roger não abriu o placar ao chegar de carrinho e obrigar o goleiro Renan Ribeiro a fazer boa defesa.
O goleiro atleticano falhou em uma saída de bola, mas o jovem e perigoso Wallyson vacilou na hora da finalização. No intervalo, Dorival Junior fez duas substituições ao meu modo de ver erradas. Sacou o meia Renan Oliveira e Mancini e colocou o volante Richarlyson e o desconhecido Cláudio Leléu.
A Raposa perdeu excelente oportunidade com Roger após boa trama do ataque cruzeirense, mas quem desperdiçou a chance mais clara, talvez, do domingo foi Magno Alves. O Magnata avançou com a bola e ao tentar driblar Fábio, o goleirão se deu melhor. Nesta hora, com certeza, a Galoucura de JF foi à loucura.
Pior do que perder uma chance clara é tomar um gol e perder a vantagem em uma final. Wallyson recebeu na meia esquerda, driblou dois marcadores e chutou forte no canto de Renan Ribeiro. Acho que Serginho poderia ter evitado o chute do garoto cruzeirense.
O Galo se desesperou e o volante Serginho fez falta na intermediária e recebeu o cartão vermelho do árbitro Wilson Luiz Seneme. Na cobrança, a bola foi rolada para Gilberto que mandou uma bomba para marcar o segundo. Apesar do chute ter sido muito forte, acho que a bola era defensável.
No fim, os torcedores comemoraram muito a vitória sobre o maior rival. Título mais do que merecido do Cruzeiro para a tristeza do meu amigo Edigar.
