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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O SUBSTITUTO DE FAGNER

O Vasco apresentou o lateral-direito Jonas, ex-Coritiba, que chega com a missão de ser o substituto de Fagner que foi para o Wolfsburg-ALE.

Jonas assinou por dois anos e o Cruz-maltino comprou 50% do passe do atleta de 25 anos por 1,5 milhão de reais.

O novo reforço vascaíno foi o titular do Coxa nas duas campanhas do vice-campeonato da Copa do Brasil em 2011 e 2012. No ano passado, perdeu a decisão, justamente para o Vasco.

Na apresentação oficial, o jogador fez questão de dizer que será difícil fazer o que Fagner fez e afirmou que seu forte é a defesa e não o apoio, diferentemente do antigo dono da posição.

Jonas começou a carreira em 2006 no Mirassol. Passou dois anos sem ser notado no Internacional. Em 2009, foi campeão pernambucano no Sport e, no ano seguinte, venceu a Copa do Nordeste com a camisa do Vitória, mas só teve algum destaque quando chegou ao Coritiba no ano passado.

Atualmente, Jonas era reserva do time paranaense. Inclusive, acho que o titular por lá, Ayrton seria muito mais negócio para o Vasco que vem improvisando Auremir desde a saída de Fagner e o jovem não vem decepcionando.

VEM AÍ O CAMPEONATO ARGENTINO

Vai rolar a bola no Campeonato Argentino. A maior novidade é que a partir de agora, por lá, os torneios serão semelhantes aos europeus. Vem aí o Argentinão 2012/2013.

O River Plate está de volta à primeira divisão, após passar uma temporada na Segundona e os "Millionarios" investiram na equipe para recuperar a hegemonia local. O River é o maior campeão nacional com 34 conquistas. O grande destaque do time é o atacante francês David Trezeguet. O goleiro Barovero também chegou para assumir a posição no gol e o zagueiro Jonathan Bottinelli, irmão do meia flamenguista, é mais um reforço. O ex-tricolor Lanzini também está de volta ao clube que o projetou.

Depois do vice-campeonato na Taça Libertadores da América, o Boca Juniors perdeu o ídolo Riquelme (que está com o contrato suspenso), mas manteve a base e continua com Julio Falcioni no comando técnico. A equipe "xeneize" já venceu 30 vezes e quer voltar a levantar o caneco. O goleiro Ustari chegou para disputar a posição com Orión que, no momento está lesionado. O atrapalhado Santiago Silva segue como a maior esperança de gols.

O último campeão foi o modesto Arsenal de Sarandí que conquistou o Torneio Clausura de forma inédita. Será que podem aprontar novamente? Não acredito. O meia atacante Luciano Leguizamón foi negociado com o Independiente e fará muita falta.

Um time que pode chegar longe é o Vélez Sarsfield. As contratações foram pontuais. A diretoria trouxe o goleiro Sosa (ex-Boca Juniors) para o lugar de Barovero e aposta todas as fichas no centroavante colombiano Jonathan Copete (ex-Santa Fé-COL) . O meia "burrito" Martinez foi negociado com o Corinthians, mas mesmo assim não será impossível que o clube vença pela nona vez.

Independiente e Racing são os times que mais têm títulos após a dupla Boca e River. Cada um já ganhou por 16 vezes. Há muito tempo que o "Rei de Copas" não belisca nada na Argentina. Leguizamón chegou como maestro do time que perdeu o antigo camisa 10, "Pato" Hernandéz para o Santos. O meia Zapata, ex-River Plate, é mais um reforço em Avellaneda. O centroavante Facundo Parra se transferiu para o Atalanta-ITA. No Racing, as pretensões também não são tão grandiosas. A contratação de maior impacto foi do experiente volante, campeão mundial pela Itália, em 2006, Mauro Camoranesi que saiu do Lanús. O atacante José Sand chega para ser o homem gol da equipe que perdeu o promissor meia Yacob que foi para o West Bromwich-ING.

Para finalizar, temos o Estudiantes que mais perdeu atletas do que contratou. O meia Enzo Pérez foi para o Benfica-POR. O goleiro Andujar agora é do Catania-ITA, além dos zagueiros Gabriel Mercado (River Plate) e Cellay (Boca Juniors). Sem falar na despedida do inesquecível Juan Sebastián Verón.

Muitos falam que o futebol argentino é fraco tecnicamente, mas a vontade dos "hermanos" e a festa da torcida (de todos os clubes) contagia aos fãs de futebol. E eu acho que por lá, o futebol não é de baixo nível técnico.