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sexta-feira, 6 de maio de 2011

O NOVO AMULETO DA FIEL

A Fiel torcida corintiana já tem um novo amuleto no banco de reservas. O atacante Willian que veio do Figueirense está se dando muito bem no Timão e mesmo sendo suplente, já caiu na graça dos torcedores.

Willian, 24 anos, é cria do Guarani e ainda passou pelo Atlético-PR antes de se destacar no Figueira, onde foi campeão catarinense e marcou 15 gols em 37 partidas. No Corinthians, Willian só foi titular em um jogo contra o Mirassol pela primeira fase do Campeonato Paulista e o centroavante não decepcionou ao marcar dois gols na vitória por 3 a 2.

Mas a estrela do atacante está brilhando mesmo nos jogos decisivos. Contra o Oeste foi de Willian o gol da apertada vitória por 2 a 1. No último fim de semana, entrou no segundo tempo no lugar de Dentinho e marcou o gol de empate no clássico contra o Palmeiras e ainda marcou na decisão por pênaltis.

A torcida e a imprensa já começam a cobrar de Tite uma vaga para o jogador entre os titulares, mas o comandante alvinegro ainda não decidiu o time para a primeira decisão contra o Santos no Pacaembu.

Willian me faz lembrar um antigo amuleto da história do Corinthians. Quem não se recorda de Tupãzinho que foi o autor do gol do primeiro título brasileiro dos corintianos em 1990? Tupã ainda foi fundamental, mesmo que como reserva, na conquista da Copa do Brasil de 1995. A fase de Willian me lembra Tupãzinho, mas pelo que vi até o momento, afirmo que o atual atacante é melhor tecnicamente do que o antigo pé de coelho.

UM VERDADEIRO TORCEDOR E ÍDOLO

Uma cena muito incomum no futebol aconteceu na Argentina. O craque e um dos maiores ídolos da história do Boca Juniors, Juan Román Riquelme devolveu dinheiro ao clube pelo período em que esteve lesionado e não pôde atuar com a camisa do Boca. Depois de ter seu contrato renovado em 2010, Riquelme, que ganhava um salário simbólico, ficou muito tempo contundido e no último semestre só entrou em campo em duas partidas (135 minutos).

O camisa 10 deu um cheque ao clube no valor de 80 mil dólares para serem investidos em reforços. Além de ídolo, Riquelme é um verdadeiro apaixonado “hincha” (torcedor) do Boca.

Não me recordo de nenhum caso assim no futebol mundial. Não estou falando que a moda deveria pegar, mas não podemos deixar de elogiar a atitude do “Topo Gigio”. No futebol brasileiro, são poucos os casos de amor à camisa. Acho que apenas Rogério Ceni, Marcos e Juninho Pernambucano podem se enquadrar neste ramo.

O Boca Juniors atravessa uma das maiores crises de sua história. O último título conquistado foi o Apertura de 2008. Nesta temporada, ocupa apenas a 14º posição no Clausura e já começa a se preocupar com o rebaixamento. Antes, uma potência no continente, o Boca não disputa a Taça Libertadores da América há três anos, algo inimaginável em outros tempos.

Riquelme percebeu que o momento no clube não é nada bom e resolveu ajudar da forma que podia. É por essas e outras que, para muitos torcedores do clube xeneize, Riquelme é mais ídolo do Boca Juniors do que Diego Maradona.