Pesquisar este blog

sábado, 14 de janeiro de 2012

JADSON É DO SÃO PAULO

A camisa 10, tão carente, terá novo dono no São Paulo. O meia Jadson chegou a um acordo com os dirigentes do Shakhtar Donetsk-UCR e conseguiu a liberação para defender o clube paulista pelos próximos três anos.

O São Paulo pagou 3,8 milhões de euros aos ucranianos que ainda terão direito a 30% dos direitos econômicos de um atleta tricolor. O jogador em questão ainda não foi escolhido, mas dizem que os volantes Casemiro e Wellington são os que mais despertam interesse por enquanto.

Após sair do Brasil, onde atuava no Atlético-PR, Jadson passou seis temporadas no Shakhtar, disputou 274 jogos e marcou 64 gols. O apoiador fez sucesso no Leste Europeu e chegou a ser convocado para a disputa da última Copa América pela Seleção Brasileira e inclusive marcou um gol.

Jadson não escondia de ninguém que pretendia retornar ao futebol brasileiro. O meia chegou a viajar para a Ucrânia com o intuito de convencer os dirigentes. O principal objetivo era ficar mais perto dos olhos de Mano Menezes e, quem sabe, chegar ao Mundial de 2014.

Há muito tempo que o São Paulo carece de um meia atacante. Lucas surgiu muito bem como revelação, mas ainda faltava um algo a mais e Jadson pode muito bem ser este homem de ligação entre o meio campo e o ataque.

Antes do ex-atleta do Furacão, o São Paulo sonhava com o argentino Montillo, do Cruzeiro que não aceitou uma excelente proposta do Tricolor. Falavam em Thiago Neves como plano B, mas a diretoria, depois do insucesso com o cruzeirense, passou a mirar em Jadson e obteve êxito.

Jadson está com 28 anos e tem tudo para cair como uma luva na equipe dirigida por Emerson Leão. No clube, deverá formar dupla com Lucas na armação e Luis Fabiano será a referência na frente. Seria bom alguém para ocupar o lugar deixado por Dagoberto, negociado com o Internacional. Fernandinho não conta com muita paciência da torcida.

O DEMOLIDOR DA COLINA

O tão esperado reforço para o ataque do Vasco foi apresentado em São Januário. O equatoriano Carlos Tenório, 32 anos, chegou muito entusiasmado e já disse ser fã de Roberto Dinamite e Romário. Talvez, os dois maiores ídolos da história do clube carioca.

Tenório já tinha acertado verbalmente o seu retorno para a LDU-EQU, de onde saiu em 2003 para ir para o futebol árabe, mas a diretoria do clube de Quito não cumpriu com as condições, antes, prometidas.

Tenório afirmou que os torcedores podem ficar tranquilos e promete demolir tudo. O apelido de "Demolidor" foi dado por um jornalista equatoriano na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando o atacante, inclusive, marcou um gol na primeira fase. O centroavante também disputou o Mundial de 2002 no Japão e na Coreia do Sul.

Carlos Tenório assinou com o Vasco por dois anos e chega com o aval do técnico Ricardo Gomes que gostou da novidade. No elenco, o contratado conhece Juninho e Felipe. Tenório chegou a atuar com o "maestro" vascaíno no Al Sadd até 2009. Quando deixou seu país de origem, viveu excelente faser no Al Nassr, da Arábia Saudita, onde chegou a marcar 15 gols em 16 partidas.

O "Demolidor" vai embarcar para Atibaia e se juntar ao grupo de jogadores na pré temporada vascaína. A princípio, deve ser titular do ataque de Cristóvão Borges. Como tem em Romário a fonte de inspiração, deve pedir para utilizar a camisa 11, imortalizada pelo Baixinho.

RIVALDO VAI JOGAR NA ANGOLA

Rivaldo desafia cada vez mais a idade e não quer saber de parar de jogar. Depois de um ano sem sucesso com a camisa do São Paulo, o pentacampeão mundial vai se aventurar no futebol angolano. O meia atacante de 39 anos acertou com o Kabuscorp, atual vice-campeão nacional, atrás do Recreativo Libolo.

O melhor jogador do mundo de 1999 (quando jogava no Barcelona) já fez algo semelhante. Há quatro anos, resolveu atuar no Uzbequistão pelo Bunyodkor, onde foi treinado por Luiz Felipe Scolari e Zico.

O Kabuscorp será o 13º clube na carreira vitoriosa do jogador, mas como já afirmei aqui no Futebol em Foco, acho que Rivaldo já deveria ter encerrado a carreira. Se fosse para continuar nos gramados, que fosse no Mogi-Mirim, clube do qual é dono. Pelo menos seria uma atração de marketing para a cidade e para o Campeonato Paulista e também valeria como reconhecimento e recompensa ao time em que apareceu para o cenário nacional, no início da década de 90.