Respeitem o futebol argentino. O River Plate é gigante e mostrou ter muito mais time que o Grêmio. Vitória millonaria por 2 a 1, de virada e vaga na final da Libertadores conquistada na casa do atual campeão da competição.
Assim como no jogo de ida, o Grêmio teve desfalques importantes. Luan, mais uma vez não atuou. Kannemann, suspenso, foi substituído por Paulo Miranda (excelente atuação). Everton, ainda sem estar 100%, ficou como opção no banco de reservas. No River, as novidades foram Lucas Pratto de volta ao time titular na vaga de Scocco. Pity Martínez que não viu a cor da bola em Buenos Aires, foi barrado.
O River Plate começou bem melhor, dominando a partida e botando o Grêmio na roda. Com um minuto, Borré já teve boa chance, mas o chute saiu torto. O jovem Palacios quase marcou após bonita troca de passes. A bola passou raspando a trave direita.
Mas aos 35 minutos, o Grêmio achou um gol. Seria sorte de campeão? Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Leonardo que chutou e contou com desvio em Pratto. Armani não conseguiu chegar. O Grêmio foi para o intervalo em vantagem, mas o River foi muito melhor na primeira etapa.
No segundo tempo, o time argentino voltou com Pity Martínez. O Grêmio deu uma equilibrada. Aos oito, o capitão Maicon sentiu e foi substituído por Everton que entrou levando a Arena ao delírio.
O último trunfo de Gallardo foi a entrada do atacante Scocco. Aos 21, Everton recebeu de Cícero e saiu de frente para Armani, mas o chute foi em cima do goleiro. Tudo mudou para o Grêmio quando Paulo Miranda sentiu e Bressan foi para o jogo.
O River chegou ao merecido empate aos 37 minutos. Martínez levantou e o colombiano Borré marcou de cabeça. Aos 40, após chute de Scocco, a bola desviou em Bressan e o árbitro uruguaio Andrés Cunha viu no VAR que a desviada foi claramente no braço do zagueiro. Pênalti marcado e cartão vermelho para o zagueiro que já tinha amarelo. Martínez foi para a cobrança aos 49 e fez. Classificação épica e merecida do fortíssimo River Plate.
